O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) absolveu a Gillette no processo contra a campanha publicitária "Quero ver raspar", que contava com a participação da apresentadora Sabrina Sato, segundo informações confirmadas pelo Conar. O conselho decidiu pelo arquivamento do processo por unanimidade.
A propaganda havia sido denunciada no Conar por consumidores que afirmaram que a campanha era preconceituosa, já que o vídeo afirmava que os homens só se "dariam bem" com as mulheres se raspassem os pelos do corpo. Além de Sabrina Sato, participaram da campanha as gêmeas Bia e Branca Feres, além do sul-coreano Psy.
Nas imagens, Sabrina e as gêmeas aparecem na praia, rodeadas por homens com peitos cabeludos. Assim, as três concluem que homens sem pelo no corpo são mais atraentes e fazem uma campanha.
Sabrina liga para Psy e pede que ele as ajude. O rapper diz que está chegando no Brasil e vai curtir o Carnaval com muito Gangnam Style e Samba Style. Juntos, eles criam a campanha: "para me beijar, para me abraçar, para me pegar: quero ver raspar".
De acordo com o Conar, os conselheiros não acataram a denúncia por considera-la "estritamente estética". O conselho afirmou ainda que "não julga as questões de gosto" e que "foi entendido que os consumidores acharam o comercial de mau gosto, e não preconceituoso". Além disso, O Conar afirmou que não deu segmento ao processo por não se caracterizar nenhum tipo de "descriminação racial, sexual ou religiosa".
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