Moradora há mais de duas décadas da área onde hoje se encontra o Conjunto Residencial Vila Helena, a família de Vânia Caetano Silva Ferreira, 30 anos, foi uma das beneficiadas pelo programa Rede Comunidade, com a troca de três lâmpadas incandescentes por fluorescentes, na manhã desta sexta-feira (3). Realizado pela Secretaria de Habitação e Meio Ambiente (Sehma), em parceria com a Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL), os trabalhos visam atender mais de 150 moradias nos conjuntos residenciais da Cidade, distribuindo cerca de 2000 unidades.
“Acho importante este trabalho que a Prefeitura está fazendo. Creio que isso dará uma economia para as famílias. Inclusive eu incentivo que todos aqui passem a usar a lâmpada fluorescente”, disse a dona de casa, que mora com o marido, a mãe e as duas filhas na residência. “Um dos problemas que encontramos é justamente a conta de luz, que vem mais alta do que as outras, mensais, da casa”, completou.
Outra moradora do Conjunto Residencial Vila Helena que ganhou as lâmpadas econômicas foi a, também dona de casa, Maria Ferreira da Silva, 65. “Moro há aproximadamente há 25 anos aqui no bairro e acho que agora terei uma economia na conta de luz, mesmo que pouca. Para se ter uma idéia, a única lâmpada fluorescente aqui em casa foi a que meu irmão me deu”, agradeceu.
Para a chefe de Divisão de Habitação da Sehma, as famílias aceitaram a iniciativa da Prefeitura. “A equipe da CPFL está substituindo três lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes e aproveitamos para explicar que estas, apesar de mais caras, duram mais e economizam energia, resultando em uma conta de luz mais baixa”.
CPFL – O gestor do programa Rede Comunidade da CPFL, Claudemiro Guimarães Neto, também acompanhou as atividades no Conjunto Residencial Vila Helena. “Nosso objetivo com este trabalho é a redução de consumo de energia elétrica por essas famílias. Nós entendemos que trocando as lâmpadas beneficiaremos principalmente os moradores”.
Segundo Neto, o valor alto da conta de luz tem sido um dos problemas enfrentados pelas famílias. “A maioria das pessoas não tem idéia da utilização correta da energia, deixando, por exemplo, aparelhos eletrônicos como televisão, microondas, DVD, ligados em “stand by” e isso também gasta força. Além disso, deixam lâmpadas acesas sem necessidade”, definiu.
O gestor do programa Rede Comunidade comentou ainda que as lâmpadas distribuídas às famílias custam, em média, de R$ 10 a R$ 15. “O valor no mercado, se comparados, torna a incandescente mais acessível. Entretanto o período de vida útil das fluorescentes é seis vezes maior e consomem menos energia”.
Neto aproveitou o momento para dar algumas dicas para que os moradores economizassem mais energia. “O importante é que as pessoas mudem o hábito de consumo. Ou seja, evitar deixar lâmpadas acesas desnecessariamente ou usar o chuveiro na posição inverno; não pôr objetos quentes dentro da geladeira; nunca colocar roupas atrás da mesma ou deixar os aparelhos eletrônicos em stand by. Esses tipos de ações já ajudariam a economizar energia”, finalizou.
