O Índice de Preços ao Consumidor da Classe 1 (IPC-C1), que é calculado com base no consumo das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, acelerou para 0,73% em abril, ante variação de 0,51% em março, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
As maiores pressões para a alta do indicador partiram dos reajustes no preço dos cigarros (de 0,85% para 7,85%) e medicamentos (de 0,29% para 2,55%) - os dois juntos contribuíram com cerca de 90% do aumento da taxa.
Os grupos Vestuário (-0,18% para 0,39%) e Habitação (0,23% para 0,27%) também registraram avanços, puxados por Roupas (-0,27% para 0,84%) e Material para Limpeza (0,42% para 0,79%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,76% para 0,40%), Transportes (0,04% para -0,01%) e Alimentação (0,87% para 0,85%) registraram decréscimos em suas taxas de variação.
De acordo com a FGV, o índice de inflação da baixa renda acumula alta de 6,27% nos últimos 12 meses e supera o índice geral (IPC-BR), que registrou taxa acréscimo de 6,05% no mesmo período.
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