A Suprema Corte dos Estados Unidos permitiu nesta terça-feira a venda da Chrysler a um grupo liderado pela montadora italiana Fiat, uma vitória para a montadora em concordata e para o governo do presidente Barack Obama.
A Suprema Corte rejeitou um pedido de suspensão do negócio, feito por fundos de pensão do Estado de Indiana e de outros opositores à venda da Chrysler a um grupo liderado pela Fiat, grupos alinhados ao sindicato de trabalhadores e os governos dos EUA e Canadá.
O caso da Chrysler vem sendo considerado como um precedente para a General Motors (GM), que também optou por estratégia similar de venda rápida em sua concordata em Nova York.
Durante o julgamento, a Chrysler, a Fiat e o governo americano afirmaram à Suprema Corte dos Estados Unidos que a venda da montadora Chrysler precisa ser rapidamente aprovada antes de 15 de junho.
Apesar da declaração do porta-voz da Fiat, de que a empresa não desistiria do acordo caso não fosse fechado até o dia 15, os advogados da montadora italiana disseram à Suprema Corte que a Chrysler poderia ser levado a liquidação se a venda não for completada até o prazo.
Representando o ponto de vista do governo Obama, a procuradora-geral Elena Kagan afirmou que há uma "possibilidade real" de que a Fiat abandone o acordo ou insista em termos substancialmente diferentes se a venda não for feita até o dia 15.