Ocorreu na tarde desta segunda-feira uma audiência a pedido do deputado estadual Orlando Morando com Nilson Ferraz Paschoa, secretário adjunto de saúde do Estado de São Paulo. Também estavam presentes os vereadores de Santo André, Paulinho Serra e Marcelo Chehad; Aparecida Teruko, assessora de gabinete da secretaria de saúde, entre outros.
Os assuntos tratados na reunião foram o centro de reabilitação para pessoas com deficiência e a questão da AME de Santo André e Mauá.
Em relação a AME, Aparecida Teruko, que é a responsável por todas as AMEs do Estado de São Paulo disse que a previsão de entrega da AME de Santo André é para o primeiro semestre de 2010 e a de Mauá é para o segundo semestre de 2010.
Para o deputado Orlando Morando a melhor localização em Santo André seria uma região mais afastada do centro da cidade, para ele o local ideal é o prédio da SOSPI, que na verdade era para ser o prédio da secretaria de obras e serviços urbanos. O lugar é de grande massa populacional, concentrado nos bairros Vila Pires, Vila Luzita, Jardim Santo André, entre outros bairros.
Orlando Morando destacou que a parceria do governo do Estado junto com a cidade de Santo André está sendo muito importante e elogiou a atitude do prefeito Aidan, porém o secretário não revelou o local onde vai ser feita a AME.
A AME de Santo André vai ser uma das mais completas do Estado de São Paulo e atenderá tanto parte clínica como e cirúrgica, possuindo três salas cirúrgicas. A idéia é que tenha o maior número de especialidades médicas possíveis, por exemplo, demartologia, cirurgia geral e vascular, entre outras.
Em relação ao centro de reabilitação para pessoas com deficiência, Nilson Ferraz, disse que fará o possível para que ele seja implantado. O deputado Orlando Morando durante a reunião contou a presença da Inezita Awata, voluntária da rede hospitalar de Santo André. O deputado falou que se dispõe a usar uma parte da sua emenda para implantar este centro de reabilitação.
O projeto teria aproximadamente seis mil metros, feito apenas em um plano para facilitar a locomoção dos pacientes, 100% SUS e atenderia por dia 400 pacientes. O preço para a realização desse centro, contando com a compra de todos os equipamentos é de seis milhões de reais e o tempo estimado para a realização é de seis meses.
Orlando Morando acredita que seja fundamental a vinda desse centro para o Grande ABC, o que facilitaria as pessoas que necessitam do atendimento. O mais próximo é a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) de São Paulo, onde 20% dos pacientes atendidos são do ABC.