Segundo dados divulgados pela comissão de servidores do Senado, cerca de 250 nomeações para cargo comissionados foram feitas por meio de atos secretos.
A nomeação dos cargos compõem a maior parte dos atos secretos, segundo o relatório da comissão, que também eram usados para decisões administrativas, aumento de benefícios, exonerações e alterações de cargos.
Em meados de 2006, o filho do diretor de Recursos Humanos afastado do cargo João Carlos Zoghbi, foi remanejado para o gabinete do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Marcelo Zoghbi ocupava o cargo de assessor técnico,. Segundo informou a Folha.
Marcelo e João Carlos foram indiciados por usarem uma empresa em nome de laranjas para realizar empréstimos consignados a servidores da casa. O senador disse que Marcelo foi nomeado a pedido de Edison Lobão (PMDB-MA) que era senador na época. Demóstenes disse à Folha que a nomeação de Marcelo não contrariava seu discurso crítico porque ele realizava trabalhava.