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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproximou-se mais do oposicionista PMDB, ao participar de um almoço na casa do senador José Sarney com as bancadas do partido no Senado e na Câmara dos Deputados, gerando expectativa de que será definido ainda este mês um acordo para a ampliação da base de apoio ao governo.
No almoço, foi confirmada a indicação do senador Amir Lando, do PMDB, como o novo líder do governo no Congresso, substituindo Aloizio Mercadante, e foram significativas as manifestações de apoio às reformas tributaria e da Previdência feitas por personalidades peemedebistas.
Espera-se que, em 15 dias, saia uma acordo formal entre governo e PMDB.
Aloizio Mercadante, que apoiou a indicação de Amir Lando, disse acreditar que a tendência geral é de aprovação pelo PMDB do acordo com o governo.
Mercadante afirmou que, no Senado, tal posição já é majoritária, acrescentando não ter dúvida também do apoio peemedebista às reformas levadas por Lula ao Congresso.
Referindo-se ao fato de, até agora, não ter havido uma definição do PMDB, apesar de todos os gestos em sua direção feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Mercadante afirmou ser necessário respeitar o tempo do partido para tomar tal decisão.
Fazendo eco às declarações de Mercadante, o senador Ney Suassuna garantiu que os parlamentares peemedebistas vão apoiar as reformas.
O líder do partido no Congresso, Renan Calheiros, também disse acreditar que a resposta aos gestos de aproximação de Lula será a confirmação do acordo.
O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney, do PMDB, afirmou, antes do início do almoço do presidente Luiz Inácio lula da Silva com toda a bancada de seu partido no Senado e na Câmara que essa iniciativa de se reunir com todos parlamentares peemedebistas é uma demonstração de apreço do presidente à legenda.
"O nosso objetivo é estreitar cada vez mais os nossos relacionamentos, repartindo com o governo as responsabilidades na área parlamentar", disse ainda Sarney.
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