Ensinando a Viver resgata valores em crianças

 

Litoral - 14/07/2009 - 14:59:50

 

Ensinando a Viver resgata valores em crianças

Programa da Guarda Municipal ocorre em cinco escolas municipais de PG

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

“Estou aprendendo que as drogas e a violência são muito ruins. Aqui na escola os guardas civis me ensinam coisas que não se aprende em casa, e isso é muito importante para nós crianças”, a declaração é da aluna da Escola Municipal Ary Cabral, Beatriz Góes, de 11 anos, que participa do programa Ensinando a Viver do Grupo de Apoio e Prevenção nas Escolas (GAPE) da  Guarda Civil Municipal (GCM) de Praia Grande.

Implantado em 2007, o programa tem como objetivo estancar os avanços das drogas, violência e o vandalismo na sociedade, ensinando valores de cidadania através da discussão de temas como prevenção, violência e legislação de trânsito. Somente este ano cinco escolas e cerca de mil alunos participam do programa. Uma apostila totalmente ilustrada confeccionada pela Prefeitura com auxilio de profissionais é distribuída aos estudantes, o que os estimula ainda mais interagir.

De acordo com o idealizador do projeto, o GCM Eli de Moura Veranez, somente esse ano o projeto alcançará o número de 5 mil alunos que passaram pelo Ensinando a Viver. “Além disso, ministramos fora dessas escolas palestras e já atingimos mais de 20 mil pessoas, abordando assuntos relativos aos temas da cartilha”.

Veranez ressalta que o Ensinando a Viver é um projeto diferenciado. “Acreditamos que resgatando os valores e a importância da família, quando o aluno se deparar com qualquer tipo de situação como a que envolve drogas, por exemplo, verá que aquilo não se encaixa na vida dele vai seguir sua vida normal como cidadão”.

Segundo o GCM, o fato de muitas crianças se espelharem nos guardas civis municipais ajuda na interatividade durante as atividades. “Para eles é uma coisa nova. Devido a nossa área de atuação como Guarda Civil, muitos se espelham, querem ser guardas, e acabam idolatrando nossa profissão e consequentemente há uma mudança do comportamento devido ao reflexo do comportamento dos instrutores também”.

Sâmara Lopes de Souza, 13 anos, é um exemplo. Atenta, assiste as explanações e faz as lições da cartilha. “Acho essas aulas muito importantes, porque nos ajuda a aprender mais, tanto sobre a guarda civil, como sobre diversos assuntos como drogas e trânsito. Assim podemos dar o exemplo na nossa escola”.

Resultados – Assistente de direção da unidade de ensino, Rita de Cássia de Andrade destaca que os resultados são visíveis. “De uma forma geral o efeito é muito bom, porque toda vez que o professor tem um problema de ordem social conversa com o guarda e passa para eles tudo que vem acontecendo dentro da escola. Eles trabalham com esses alunos dentro da sala de aula e de forma muito sutil resgatam os valores e a compreensão, para que eles percebam que a vida não é só aquilo que se passa dentro de casa. Mostramos que a escola é o local de estudar e não para brigar”.

Rita ainda esclarece que os alunos são participativos nas aulas. “Percebemos que os estudantes gostam desse sistema de ensino. Os guardas têm um embasamento muito bom para falar dos assuntos, o que torna o programa bem proveitoso. Além disso, eles mantêm um diálogo com as crianças e a influência deles é muito boa em todos os sentidos”.

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