Guarda-civil de São Caetano do Sul está em situação regular, diz prefeitura

 

ABCD - 03/09/2009 - 19:13:07

 

Guarda-civil de São Caetano do Sul está em situação regular, diz prefeitura

Dispensa da PM por infração disciplinar não o impederia de ser admitido.

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Ele estava em perseguição que acabou com morte de jovem em Heliópolis.

Ele estava em perseguição que acabou com morte de jovem em Heliópolis.

O guarda-civil metropolitano de São Caetano do Sul apontado como o responsável pelo disparo que resultou na morte da jovem Ana Cristina de Macedo, de 17 anos, na segunda-feira (31), está em situação regular, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura do município do ABC. Além dele, os outros dois guardas-civis envolvidos no episódio também se encontram em situação regular.

A informação foi anunciada por meio de nota oficial enviada as redações no final da tarde desta terça-feira (2). O comunicado afirma “que os três guardas prestaram concurso público em abril de 2002 e foram admitidos em julho de 2006. Nesse concurso, realizado em abril de 2005, o edital não previa a investigação social, somente de atestado de antecedentes criminais”. 

Além disso, a nota diz que o fato de o guarda-civil ter sido dispensado da Polícia Militar por ter cometido uma infração disciplinar “não o impediria de participar e ser admitido em outro concurso público”. Ao finalizar, a nota completa: “A Prefeitura de São Caetano do Sul aguarda apuração dos fatos para tomar as medidas cabíveis previstas em lei”.

Normas disciplinares

Pela manhã, a Polícia Militar confirmou que o guarda-civil havia sido expulso da corporação em setembro de 1997. De acordo com a PM, o guarda havia mantido relações sexuais com uma mulher dentro do batalhão, durante o horário de trabalho. Por causa disso, transgrediu normas "disciplinares de natureza grave, desonrosa, ofensiva à dignidade militar e profissional, além de ser atentatória a instituição."

O guarda-civil, que atualmente tem 42 anos de idade, está afastado das ruas desde a morte da estudante Ana Cristina de Macedo, de 17 anos, na segunda-feira (31), na favela de Heliópolis.

Segundo o comando da Guarda Civil de São Caetano, os guardas alegaram que revidaram os tiros disparados pelos assaltantes do carro. Ela foi atingida por uma bala perdida e morreu. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar de onde partiram os tiros. Uma suspeita de ter participado do roubo chegou a ser presa. O G1 não conseguiu localizar o guarda-civil para comentar o assunto.

Protesto
No total, 21 pessoas foram presas no protesto contra a morte da estudante. Um PM ficou ferido e três ônibus, dois micro-ônibus e quatro carros foram incendiados. Na manhã desta quarta-feira, estavam no local o patrulhamento normal e a Força Tática, que deve ficar concentrada na favela nesta quarta.

Para a PM, a manifestação se tornou ilegal a partir do momento em que os participantes passaram a fazer barricadas e queimar veículos. A polícia informou que será investigada a origem do bilhete que foi distribuído pelo local convocando a população a participar do protesto, com a promessa de entrega de uma cesta básica em troca.

Segundo a PM, 600 pessoas participaram da manifestação, que se espalhou por diversos focos da favela. Cerca de 80 policiais da Forca Tática atuaram na ação, que durou cerca de cinco horas. O policial que ficou ferido teve traumatismo craniano após levar uma pedrada na cabeça. Ele segue internado e seu quadro é estável.

Ele estava em perseguição que acabou com morte de jovem em Heliópolis.

Ele estava em perseguição que acabou com morte de jovem em Heliópolis.

Ele estava em perseguição que acabou com morte de jovem em Heliópolis.

Ele estava em perseguição que acabou com morte de jovem em Heliópolis.

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