A juíza Maria Fernanda de Toledo Rodovalho, da 12ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, negou ontem, sexta-feira, 11, a liminar para suspensão das obras da Marginal Tietê, solicitada pelo Ministério Público após as chuvas transbordarem os rios da cidade e causarem grandes congestionamentos nas principais vias.
Ontem, a Dersa havia informado que não via motivos para suspensão das obras de ampliação da marginal, uma vez que, além de extremamente necessárias, elas estão devidamente licenciadas e vêm sendo executadas dentro dos parâmetros legais, obedecendo ainda todas as compensações ambientais exigidas.
De acordo com o Estudo de Impacto Ambiental, as novas pistas pouco impacto causarão na impermeabilização, tendo em vista que se refere a apenas 0,006% da área da bacia do Tietê. O projeto contempla, ainda, a criação de novas áreas permeáveis nas calçadas da pista local de ambas as marginais, que receberão tratamento paisagístico.
A promotora Maria Amélia Nardy Pereira havia dito que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a construção das novas pistas não apresentava os reais impactos que a obra causará na impermeabilização do solo próximo à via.