O advogado da família brasileira do menino americano Sean Goldman, 9 anos, que foi entregue nesta quarta-feira a seu pai, o americano David Goldman, no consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, disse que a impressão dos familiares foi a pior possível. "A impressão da família foi a pior possível. Não deixaram que a transição fosse suave, como esperávamos", afirmou Sérgio Tostes.
Segundo ele, a família não vai se pronunciar hoje porque está muito abalada. Ele afirmou que os brasileiros não foram informados de quase nada e não sabem nem o horário que parte o voo para os Estados Unidos. os avós maternos e o padrasto não foram com Sean para o Aeroporto do Galeão.
Os avôs maternos e o padrasto do menino, que disputavam pela custódia com o pai, entregaram Sean em cumprimento de uma sentença em última instância do Supremo Tribunal Federal (STF).
David, que se encontra no Rio de Janeiro há uma semana, já que um tribunal tinha ditado uma sentença a seu favor, chegou ao consulado às 7h30 para esperar por seu filho.
A família brasileira chegou com o garoto uma hora depois e teve problemas para entrar na sede diplomática devido ao grande número de jornalistas e curiosos que se aglomerou na porta.