Com expressiva representação do exterior, foi aberta hoje, oficialmente, hoje, a sexta edição da Automec 2003, a maior mostra de autopeças, equipamentos e serviços da América Latina, no pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, na zona norte da cidade. A feira prossegue até o dia 29, com a participação de 717 expositores nacionais e 491 internacionais. São 1.208 estandes, espalhados em 78 mil metros quadrados. A expectativa dos organizadores é atrair um público superior ao do ano passado, próximo de 65 mil pessoas, sendo 3,5 mil vindos do exterior.
Na cerimônia de abertura, o presidente do Sindicato da Indústria de Autopeças (Sindipeças), Paulo Butori, exaltou o vertiginoso crescimento desta área no país. O setor de autopeças prevê para este ano um faturamento em torno de US$ 11 bilhões, o que significa uma pequena elevação sobre 2002, ou seja, 0,7%. Este crescimento se deve ao movimento de exportações de veículos e autopeças, conforme dados do Sindipeças, que aponta ainda uma evolução de 92,3% nos investimentos do setor, devendo chegar a algo em torno de US$ 500 milhões. As exportações de autopeças devem crescer 7,7%, somando US$ 4,2 bilhões. No primeiro quadrimestre deste ano, o setor cresceu 6%, comparado a igual período do ano passado.
Os produtos brasileiros do setor são remetidos para cerca de cem países e a Automec está sendo vista como uma oportunidade de negócios para que as trocas possam ser incrementadas. Entre os países participantes, há a presença expressiva de empresas alemãs. “Estamos aqui para fazer contatos com as montadoras e sistemistas brasileiros, com o objetivo de ampliar nossa operação brasileira”, declarou Eberhard Wildermutch, da Witzenman, fabricante alemã de elementos flexíveis para o setor automotivo e também para o industrial, que no ano passado, inaugurou uma subsidiária no Brasil, em Curitiba.
O México trouxe representantes de 500 empresas, além de autoridades governamentais. Trinta países participam do evento. Os organizadores estimam que a Automec é um trampolim para um mercado de US$ 15 bilhões e também a porta de entrada para o Mercosul.
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