O novo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, defendeu, nesta segunda-feira, que a meta de inflação brasileira seja reduzida dos atuais 4,5% ao ano para 3% ao ano. |
O novo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, defendeu, nesta segunda-feira, que a meta de inflação brasileira seja reduzida dos atuais 4,5% ao ano para 3% ao ano, média dos países emergentes. O número perseguido pelo banco atualmente representa o centro da meta, já que a inflação pode variar dois pontos percentuais para mais ou para menos (entre 2,5% e 6,5%). "Devemos ter ambição de perseguir no futuro", disse.
Tombini assumiu, nesta segunda-feira, o cargo de presidente da autoridade monetária, sucedendo Henrique Meirelles, presidente que ficou mais tempo à frente do BC (de 2003 a 2010). O novo presidente do BC afirmou, ainda, que a missão do órgão é assegurar o poder de compra da moeda e zelar por um sistema financeiro sólido e eficiente.
O presidente da autoridade monetária também elogiou a manutenção do tripé inflação baixa e na meta, câmbio flutuante e política fiscal consistente, que guia os rumos da política macroeconômica brasileira, e afirmou: "as três medidas garantiram a estabilidade da economia nos últimos oito anos".
Tombini alertou, ainda, para a importância de o crescimento do crédito imobiliário no país ocorrer sem a formação de bolhas, e afirmou que a autoridade monetária está pronta para adotar eventuais medidas preventivas se necessário.
"É importante que esse crescimento ocorra com qualidade, e não se transforme em uma bolha de crédito como as observadas em outros países com consequências desastrosas para a economia e para a sociedade", afirmou Tombini.
"O Banco Central monitora diariamente o desenvolvimento do mercado de crédito. Sempre que necessário adota e adotará medidas preventivas, de natureza macroprudencial, para corrigir falhas prudenciais e promover o aperfeiçoamento dos intrumentos de regulação existentes".
|
O novo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, defendeu, nesta segunda-feira, que a meta de inflação brasileira seja reduzida dos atuais 4,5% ao ano para 3% ao ano. |
O novo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, defendeu, nesta segunda-feira, que a meta de inflação brasileira seja reduzida dos atuais 4,5% ao ano para 3% ao ano. |