Um dos homens mais ricos do mundo, o fundador da Microsoft e do Windows, Bill Gates teve que interromper suas férias com a família na selva da Amazônia e deixar o Brasil na terça por força de uma notificação da Polícia Federal do Amazonas. De acordo com a PF, sete funcionários do empresário apresentavam problemas nos vistos de entrada. Gates, família e funcionários embarcaram em um avião, em Manaus, com destino a Miami, Estados Unidos.
Segundo nota da Polícia Federal, os funcionários trabalhavam como tripulação das embarcações que serviam a Gates. Mas, para isso, de acordo com a PF, teriam que portar visto de 'Temporário II', em vez de registro de turistas, como constava em seus passaportes. A assessoria da Capitania dos Portos informou que, no sábado, o iate Kogo, onde Gates viajava, e o Silver Cloud, que levava seus funcionários, foram fiscalizados por agentes federais, quando navegavam pelo rio Negro, próximo a Manaus. Além de irregularidades nos vistos, as embarcações não tinham autorização da Marinha para navegar em águas brasileiras.
Gates não estava presente no momento da abordagem dos agentes. O grupo ficou detido por 12h e foi liberado com a condição de que deixasse o País dentro de três, o que aconteceu na madrugada.
Não é a primeira vez que o empresário passa férias no Amazonas. Ele já esteve no estado em 2007 e 2009. Nas duas vezes, ficou em hotéis de selva na Zona Rural de Manaus ou em cidades do interior do Amazonas. Procurada, a Microsoft afirmou que "não comentará o assunto".
Outras informações dão conta de que somente os funcionários com problemas de visto teriam deixado o país. De acordo com informações ainda não confirmadas, Bill Gates ainda estaria em terras brasileiras.