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O superávit de US$ 483 milhões, na primeira semana do mês, levou a balança comercial brasileira a acumular até agora um saldo positivo de US$ 8,528 bilhões. Até a semana passada, o Brasil exportou US$ 28,390 bilhões e importou US$ 19,862 bilhões. O resultado - que já é considerado recorde - reforça as expectativas do governo brasileiro de chegar ao fim do ano com um saldo superior a US$ 16 bilhões. Um dos motivos do incremento foi o aumento diário médio das vendas de todos as categorias de produtos - básicos, manufaturados e semimanufaturados.
Os produtos com baixo valor agregado continuam apresentando os maiores incrementos, em relação ao ano passado. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior, revelam que as vendas de básicos - especialmente minério de ferro, grãos de soja, carnes bovina, de frango e suína, farelo de soja, e café em grão - na semana passada, cresceram 58%, em relação a junho de 2002. As vendas de produtos como ferro, aço, celulose, ferro-ligas, açúcar em bruto, couros e peles, e alumínio bruto, também aumentaram. Em relação a junho do ano passado, o aumento das exportações de semimanufaturados chegou a 55,2%, em relação ao mesmo período.
Já o comércio de manufaturados para o exterior foi menor. As vendas de motores para veículos, laminados planos, polímeros de etileno e propileno, autopeças, calçados, bombas e compressores, móveis e pneumáticos e madeira compensada aumentaram apenas 5,3%, em relação ao mesmo período do ano passado. Ao contrário das exporta-ções, as importações vêm apresen-tando quedas sucessivas, em relação a 2002.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as compras externas foram 8,4% menores que junho do ano passado. As maiores reduções ocorreram nos setores ligados ao segmentos automotivo, de combustíveis e eletro-eletrônicos.
Em junho, o país passou a gastar menos com as compras de combustíveis e lubrificantes (-34,8%), automóveis e partes (-24,5%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-15,2%), equipamentos mecânicos (-14,8%) e plásticos e obras (-9,85).
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