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O histórico de um candidato em redes sociais pode atrapalhar as pretensões de conseguir um novo posto de trabalho. Segundo uma reportagem do jornal The New York Times desta quarta-feira, companhias que precisam contratar novos funcionários estão recorrendo a uma empresa que faz uma varredura na internet para saber tudo o que os candidatos postaram nas mídias sociais.
| A empresa Social Intelligence varre a internet atrás de tudo o que possíveis funcionários compartilharam online nos últimos sete anos. Em seguida, monta um dossiê com exemplos de sucessos profissionais da carreira do funcionário, junto com informações negativas, como evidências de racismo, referência a drogas, fotos com conteúdo sexual ou atitudes violentas. |
O executivo-chefe da empresa, Max Drucker, argumenta que não faz trabalho de detetive, e que só levanta informações que estão disponíveis publicamente na web. Segundo Drucker, empresas que contrataram os seus serviços já evitaram, por exemplo, contratar pessoas que fizeram comentários anti-semitas no Facebook ou que posaram para fotos com armas de fogo, e até um hospital teria deixado de contratar uma candidata que tinha fotos nuas publicadas na internet.
A proposta da Social Intelligence levantou suspeitas do governo americano e de advogados, preocupados com a questão da privacidade dos empregados, mas segundo a reportagem, ela está em conformidade com a legislação trabalhista do país.
Bruno Calixto
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