Capa da edição de aniversário de 36 anos da revista Playboy, Adriane Galisteu reuniu a imprensa na manhã desta terça-feira (2) para falar de seu segundo ensaio nu para a publicação. O primeiro foi feito em 1995, um ano após a morte de Ayrton Senna, seu ex-namorado.
Passaram-se 16 anos desde a última vez que o Brasil viu seu corpo nu em um ensaio sensual e Adriane disse que seu tipo físico está muito semelhante ao do ensaio feito em 1995. "Eu fiquei magra em 1999. Naquele primeiro ensaio eu não estava tão magra quanto estava antes de engravidar. Então meu corpo está muito próximo do que ele estava quando fiz o primeiro ensaio", comentou.
Ao falar sobre seu corpo, Galisteu admitiu que prefere não ter as atuais curvas. "Gosto sempre mais magra. Quero diminuir esse peito, essa bunda (risos). Sempre quero diminuir tudo, gosto de mulher pau, aquela que não tem nada na frente e nada atrás. Sei que homem detesta, mas eu gosto exatamente do que o homem detesta, que é a mulher bem magra. Mas tudo bem, enquanto isso eu vou agradando", brincou.
Galisteu engordou 16 kg na gravidez de Vittorio, dos quais emagreceu 12 kg, e disse que tem sido muito assediada. "Os homens estão amando, eu estou bombando agora. Ser chamada de gostosa para mim é terrível, é uma sensação estranha, sempre acho que preciso perder 4 kg quando me chamam de gostosa. Os caras estão falando gostosa de boca cheia", comentou a apresentadora, que admitiu ter mania por magreza. "Eu tenho pressa para emagrecer sempre, independentemente da minha agenda e trabalho. Eu gosto de ser magra. Estou sempre três quilos acima, isso é fato", disse.
Nua outra vez
"A primeira negociação começou em 2002, mas eu não lembro mais o motivo e não deu certo. Em 2006 nós retomamos uma conversa. Quando o Vittorio tinha 7 meses nós começamos a conversar. Na primeira vez eu estava muito feliz, precisava muito do dinheiro, comprei meu primeiro apartamento e assumi isso publicamente. Desta vez eu fiz muito feliz também, porque estou num momento muito especial da minha vida, talvez o mais dele, porque tenho um filho lindo, um marido muito bacana, maravilhoso, uma mãe que todos sabem a importância. Ela foi a primeira a saber quando o Edson Arán entrou em contato e ficou muito feliz. Ela gostou do convite, gostou da historia. Por que eu faria de novo? Porque o lugar tem que ser atraente, tem que ser num lugar que tem a ver comigo, eu fui pedida em casamento lá. É um dos lugares mais bonitos na minha opinião. Então só valeria fazer se fosse com a equipe que eu quisesse, num lugar que eu realmente gosto e frequento, num lugar que tem história e se meu marido acompanhasse as fotos e deu tudo certo".
Ofuscada pela Sandy?
A polêmica declaração de Sandy, que disse ser possível ter prazer anal na entrevista à publicação, e que se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter, não preocupou Galisteu.
"Como eu gostei dessa história. Não tem o menor problema, a gente está na mesma revista, este casamento é perfeito. Eu não tenho contato o suficiente com a Sandy para ligar para ela, mas ela já sabe a minha opinião. Eu acho que as pessoas não precisam se levar tão a sério, é só curioso ela ter dado essa declaração. Mas eu entendo que isso tenha sido retirado do contexto da entrevista, não estava afirmando que ela faz. Lendo, dá a impressão de que ela achou que seria possível, mas ela não falou 'eu tenho' (prazer anal). Eu adorei, estava na hora da Sandy se expressar", disse.
Questionada sobre o tema, a apresentadora foi direta: "Aqui só sai (risos)".
Bastidores
Adriane disse que não teve problemas para tirar a roupa "A gente estava num lugar onde roupa não é bem-vinda. Eu ficava o tempo todo de biquíni e com um roupão. Não teve um restaurante que eu fui normal, todos os restaurantes, na hora do almoço, estava de roupão e bobe no cabelo. Fiquei de biquíni praticamente o tempo todo. O barco que a gente fotografou é uma obra prima, de 1971. Só tirava o biquíni quando parava na locação".
Além da saudade do filho, outra dificuldade encontrada foi o tempo para descansar. "Eu era a primeira a acordar e a última a dormir. Tinha que chegar para o Marco Antonio com a base do cabelo pronta. Então, se a gente começava a clicar às 8h, 5h45 eu estava em pé. Todo mundo na hora do almoço parava por volta do meio-dia por causa da luz forte e voltava a fotografar às 15h. Nesse meio tempo eu tinha que refazer toda a maquiagem e o cabelo. Então eu almoçava rapidinho e já estava na hora de continuar fotografando. Lá tem luz até às 21h, mas a gente fotografava até às 19h. Era o tempo de chegar no hotel, tomar banho, fazer a base do cabelo para o dia seguinte. Todo mundo saía para jantar e eu estava fazendo o cabelo. Daí eu colocava o bobe para o dia seguinte e às vezes eu nem saía para jantar. A maior dificuldade foi encontrar um tempo para descansar ou curtir", disse.
Vittorio
"Eu espero criar o Vittorio muito livre, sem preconceito. Claro que isso é sonho, queria criá-lo num mundo que não tivesse violência, que não tivesse preconceito, adversidades, queria tratar de todos os assuntos de uma maneira muito tranquila. Não sei se será possível daqui a alguns anos, porque ele é muito pequenininho, e não sei como administrará isso, mas eu vou contar a ele da maneira mais natural possível e da maneira mais verdadeira possível. Acho que é um trabalho bacana e eu quero que meu filho tenha orgulho disso. Agora, se eu não tivesse feito essa vez, sobre a primeira eu já seria questionada, então ele já vai me questionar pelas duas de uma vez só (risos)".
Consumidora de Playboy
"Sou consumidora, recebo todos os meses. Adoro o (ensaio) da Cleo Pires, Alessandra Negrini, Flávia Alessandra e da ex-BBB Jaqueline. Tem os clássicos, como a Marisa Orth. Tem umas que a gente gosta pelas mulheres, tem outras que a gente gosta pelas fotos, mas eu destaco estes que as mulheres e as fotos são lindas".
