Os excluídos gritam: Pela Vida Grita a Terra...Por Direito Todos Nós!

 

Opinião - 11/09/2011 - 17:15:45

 

Os excluídos gritam: Pela Vida Grita a Terra...Por Direito Todos Nós!

 

Aldo Santos (*) .

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O jovem movimento do grito dos excluído está na sua 14º edição e a cada ano procura contextualizar sua ação e reflexão, diante dos conflitos e da premência de solução para os mesmos.

O jovem movimento do grito dos excluído está na sua 14º edição e a cada ano procura contextualizar sua ação e reflexão, diante dos conflitos e da premência de solução para os mesmos.

O jovem movimento do grito dos excluído está na sua 14º edição e a cada ano procura contextualizar sua ação e reflexão, diante dos conflitos e da premência de solução para os mesmos. O lema de 2011 é “Pela vida grita a terra... Por direitos todos nós”.

Na prática, esse movimento é um contraponto à oficialidade da semana da independência, celebrado pelas elites governamentais no dia 7 de setembro de cada ano.

Na verdade, trata-se de um profundo debate e questionamento sobre o conceito de pátria e nação, sobre as forças das armas e a força das ideias libertárias, num embate nitidamente de classe, no qual deverá vencer a força do povo, que grita:

  • Por Transporte público de qualidade, sem o aumento abusivo das passagens;
  • Por reforma agrária e urbana, pois o déficit, só na capital paulista, é de aproximadamente dois milhões de moradias, num contingente de aproximadamente 300 mil imóveis vazios;
  • Contra o desvio de verbas públicas para robustecer os cofres  das empreiteiras e o bolso  dos cartolas, em detrimento do abandono da saúde pública, da escola  pública e de investimentos sociais urgentes;
  • Contra os investimentos nas forças de repressão, que cada vez mais, eliminam os pobres e negros, vítimas do capitalismo e das forças opressoras a seu serviço;
  • Contra a morte de aproximadamente 33,5 mil jovens entre 12 e 18 anos, que segundo estimativa perderão suas vidas até 2012, vitimados pela violência;
  • Contra a precarização dos serviços públicos, como energia, água e esgoto, que a população paga um preço absurdo, cujos valores são questionáveis;
  • Contra a privatização da saúde pelo governo do Estado, que já passou 25% dos leitos para  convênios particulares através das (OSS);
  • Contra a alimentação contaminada e envenenada por aproximadamente 5,2 litros de veneno reservado a cada brasileiro;
  • Pela imediata a aplicação de 10% do Produto interno bruto na educação, além  de  50% dos recursos  oriundos do pré-sal. (dados extraídos  do panfleto distribuído  pelo movimento).

Para Ari Alberti, um dos coordenadores do movimento, o grito “É uma forma de dizer que não queremos apenas ver no dia da pátria, passivamente, o desfile de soldados e armas de guerra, mas queremos participar e exigir os nossos direitos e uma sociedade igual para todos”.

Há 14 anos, o grito dos excluídos ecoa pelo Brasil, e neste ano  faz uma reflexão sobre o meio ambiente e  os diretos dos trabalhadores, num país em que o congresso e o governo aumentam seus salários   acima de 61%, enquanto o povo brasileiro  recebe a migalha de um salário mínimo de R$ 545,00, o que significa um atestado de miséria para grande parcela da população brasileira.

Embora o governo  cante aos quatro cantos  que está comprometido com  a erradicação da pobreza, ainda existe mais de 16 milhões de pessoas na linha da mendicância. Nesse sentido é fundamental a nossa participação nos eventos organizados pelo movimento do grito dos excluídos pelo Brasil afora.    

Em São Paulo,  haverá um ato político às 12 horas no Monumento do Ipiranga e os excluídos devem se dirigir para lá, em busca de uma nova possibilidade real de independência  do nosso país, cuja soberania  se constrói com a mesa farta, saúde para todos, educação de qualidade e educadores valorizados, alimentação de qualidade e condições  de igualdade  para todas e todos  os brasileiros.

A nossa independência só existirá com a ruptura ao atual modelo econômico, sem a subordinação ao imperialismo americano, ruptura com o pagamento dívida pública (interna e externa), e pela construção de um mundo novo, sem opressores e oprimidos.

Lutar e vencer é preciso!!!

(*) Aldo Santos: Vereador por quatro legislaturas em São Bernardo do Campo, (1989-2004), Coordenador da APEOESP- SBC, membro do Coletivo Nacional de Filosofia  e da Aproffesp, Membro da Executiva Nacional do Psol.

O jovem movimento do grito dos excluído está na sua 14º edição e a cada ano procura contextualizar sua ação e reflexão, diante dos conflitos e da premência de solução para os mesmos.

O jovem movimento do grito dos excluído está na sua 14º edição e a cada ano procura contextualizar sua ação e reflexão, diante dos conflitos e da premência de solução para os mesmos.

O jovem movimento do grito dos excluído está na sua 14º edição e a cada ano procura contextualizar sua ação e reflexão, diante dos conflitos e da premência de solução para os mesmos.

O jovem movimento do grito dos excluído está na sua 14º edição e a cada ano procura contextualizar sua ação e reflexão, diante dos conflitos e da premência de solução para os mesmos.

Links

...Continue Lendo...

...Continue Lendo...

Vídeo