Atentados de 11/9 deixaram marcas na "geração do milênio"

 

Internacional - 11/09/2011 - 20:25:59

 

Atentados de 11/9 deixaram marcas na "geração do milênio"

 

Da Redação com EFE

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Os atentados de 2001 mudaram o curso da política externa dos EUA, mas também moldaram as atitudes da chamada "geração do milênio", que rejeita a polarização atual em Washington.

Os atentados de 2001 mudaram o curso da política externa dos EUA, mas também moldaram as atitudes da chamada "geração do milênio", que rejeita a polarização atual em Washington.

Os atentados de 2001 mudaram o curso da política externa dos Estados Unidos, mas também moldaram as atitudes da chamada "geração do milênio", que rejeita a polarização atual em Washington. Para lembrar os ataques muitas crianças e jovens prestes a atingir a maioridade em 2001, integrantes da "geração do milênio nascidos entre 1978 e 2000 garantiram que 11/9 foi um momento definitivo para sua geração.

Os atentados de 11 de setembro de 2001 tiveram para esta geração de americanos - incluindo as duas filhas do presidente Barack Obama - a mesma transcendência que teve o ataque japonês a Pearl Harbor em 1941 e o assassinato do presidente John Kennedy em 1963. Segundo uma pesquisa do Centro para o Progresso Americano (CAP, na sigla em inglês) de 2009, os ataques de 11/9 formam o fato de maior influência na geração do século XXI, que procura abrir espaço no processo político do país, mas também rejeita a polarização atual.

"Tinha apenas cinco anos quando (os ataques) ocorreram, mas agora assistindo as imagens pela TV, tudo parece ainda mais triste. Ver tantos mortos, as Torres Gêmeas caindo, as pessoas saltando dos prédios, isso não consigo esquecer", disse Yazmin Benítez, uma jovem de 15 anos nascida nos Estados Unidos, filha de pais salvadorenhos. "Ao ouvir agora sobre uma nova ameaça terrorista, sinto medo, porque não sei onde vão atacar. Não me sinto segura, mesmo o presidente Obama prometendo que vai nos proteger", acrescentou Yazmin.

Nesse sentido, deixou clara sua desconfiança com relação às autoridades em Washington porque "se vivem brigando" e não consegue resolver os problemas que enfrentam os americanos, como resolver os de fora. Já Eleni Towns, disse em texto postado na noite de sexta-feira no site do CAP, que "o medo e a raiva não causou o isolamento da geração do milênio, apesar de muitos acreditarem que os Estado Unidos já não têm o respeito do mundo".

"De fato, apesar aos ataques e resposta a eles, esta geração está mais disposta que nossos antecessores a envolver-se e estabelecer contato com outras culturas, e alguns abraçaram oportunidades de ser uma geração mais global", afirmou Towns, quem estava no primeiro ano do Ensino Médio quando sua professora informou sobre os ataques. Como prova da tolerância de sua geração, Towns, que realiza pesquisas sociais para o CAP, assinalou que a participação de jovens em programas acadêmicos no exterior aumentou em 8,8% apenas um ano depois dos ataques.

A participação em países islâmicos aumentou 127% entre 2002 e 2006, segundo o Instituto de Educação Internacional. As atitudes de Yasmin e Towns, segundo observadores, é típica desta geração, que moldou sua visão do mundo por meio do uso da internet e das redes sociais como Twitter e Facebook. Também é a geração de maior diversidade étnica e cultural na história dos Estados Unidos, com 61% formado por brancos, 19% de origem hispânica, 14% de origem afro-americana e 5%, asiático.

Embora não vacile em demonstrar patriotismo, como ocorreu em frente à Casa Branca e dezenas de prédios universitários no país após o assassinato do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, no Paquistão em maio passado, também é uma geração que acredita no papel do governo e pede a reconciliação nacional. Uma pesquisa recente da American University, feita com 1 mil jovens entre 18 e 29 anos em todo o país, indica que esta geração expressa maior interesse em acompanhar as notícias, estudar relações internacionais, aprender idiomas e participar da política "precisamente por causa dos atentados do 11/9".

Para estes jovens, Bin Laden foi a própria reencarnação do diabo. Mas "o hiper-partidarismo, no entanto, na vida política causa repugnância ... (após os ataques), eles assimilaram profundamente o sentido de união nacional e isso continua sendo uma característica definitiva de sua geração", disse Margaret Hoover, ex-assessora política durante a Administração George W. Bush, à revista conservadora The Ripon Fórum.

"Embora seja imperativo ter unidade em tempos de guerra... a geração do milênio espera que seus líderes expressem seus desacordos de forma respeitosa, e detestam quando os políticos recorrem à demagogia e satanização aos rivais", afirmou Hoover.

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Os atentados de 2001 mudaram o curso da política externa dos EUA, mas também moldaram as atitudes da chamada "geração do milênio", que rejeita a polarização atual em Washington.

Os atentados de 2001 mudaram o curso da política externa dos EUA, mas também moldaram as atitudes da chamada "geração do milênio", que rejeita a polarização atual em Washington.

Os atentados de 2001 mudaram o curso da política externa dos EUA, mas também moldaram as atitudes da chamada "geração do milênio", que rejeita a polarização atual em Washington.

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