As vendas do comércio varejista do país caíram 3,82%, em abril, a quinta queda consecutiva na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Contudo, a retração foi bastante inferior à de março, quando o volume de vendas recuou 11,35%.
De janeiro a abril, o indicador acumula baixa de 5,45%. Nos últimos 12 meses, houve decréscimo de 2,07% no volume negociado.
Segundo pesquisa divulgada hoje, pelo IBGE, o faturamento do setor cresceu 18,44% em relação a abril de 2002. A variação acumulada no ano é de 15,28% e, nos últimos 12 meses, 10,64%.
Pelo segundo mês consecutivo, todas as atividades pesquisadas pelo IBGE assinalaram resultados mensais negativos: Móveis e eletrodomésticos (-16,63%); Combustíveis e lubrificantes (-6,80%); Demais artigos de uso pessoal e doméstico (-3,11%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,05%); e Tecidos, vestuário e calçados (-0,85%).
Por Estados, as vendas do comércio varejista caíram em 24 das 27 unidades da Federação. Os maiores impactos na formação da taxa nacional vieram de São Paulo (-3,89%); Rio de Janeiro (-5,52%); Bahia (-5,75%); Espírito Santo (-18,21%) e Distrito Federal (-8,92%). Os únicos estados com expansão no indicador foram Rondônia (12,49%); Paraná (5,34%) e Santa Catarina (3,10%).
Em abril, novamente os resultados de São Paulo e Rio de Janeiro, os dois principais centros comerciais do país, determinaram o desempenho do varejo nacional, respondendo por mais de 60% da taxa global do setor, de -3,82%. Este ano, as quedas no volume de vendas do Rio de Janeiro (-5,52% sobre abril/02 e -7,23% no acumulado do ano) vêm superando as de São Paulo: -3,89% no mensal e -5,23% no acumulado do quadrimestre. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, porém, o Rio de Janeiro se apresenta menos negativo: variação de -2,07% contra -2,51% de São Paulo.
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