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Apenas 15% do valor previsto para a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) foram empenhados em 2011, segundo divulgou nesta terça-feira o Ministério do Planejamento. Até 30 de setembro de 2011, foram investidos R$ 143,6 bilhões. A previsão é contratar R$ 955 bilhões entre 2011 e 2014.
No último balanço do PAC 2 (o primeiro da gestão Dilma Rousseff), o programa havia empenhado apenas 9% do previsto, o correspondente a R$ 86,4 bilhões. O PAC é um dos programas prioritários do governo e, segundo determinação da presidente Dilma Rousseff, não sofrerá cortes.
Do total executado, R$ 55,2 bilhões correspondem ao financiamento habitacional para a pessoa física, R$ 41,4 bilhões foram executados pelas estatais e R$ 25,6 bilhões investidos pelo setor privado. O governo pagou apenas R$ 13,2 bilhões (parte correspondente ao Orçamento Geral da União), embora tenha contratado R$ 22 bilhões.
É a primeira vez que o valor de contratos diminui: no mesmo período do ano passado, o governo havia contratado R$ 23,3 bilhões. O programa Minha Casa, Minha Vida foi responsável pelo empenho de R$ 5,4 bilhões. Do valor total previsto para o PAC nos próximos quatro anos, 74% do total (R$ 708 bilhões) serão concluídas até 2014. O restante (26%, ou R$ 247 bilhões) será entregue após o fim do mandato de Dilma.
Obras
Até setembro deste ano, foram concluídas 11,3% do total das obras previstas para o fim de 2014. Segundo o balanço do programa, entre janeiro e setembro foram executados R$ 80,2 bilhões. O programa Minha Casa, Minha Vida foi responsável pela maioria do valor executado, R$ 60,7 bilhões.
Os dados do programa de moradia, apresenta 294.019 unidades habitacionais contratadas, mais de 300 mil contratos de financiamento e 278 empreendimentos de urbanização. O balanço, no entanto, não detalha o monitoramento do programa. No setor de transportes, a execução de R$ 1,6 bilhão representou a construção de quase 500 km de rodovias, seis projetos de aeroportos e cinco de portos.
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