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O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, disse que a nova Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) vai financiar principalmente as pequenas empresas empresas, para que tenham condições de competir no comércio exterior, ampliando a geração de empregos. Informou que a autarquia concederá créditos a longo prazo de carência e taxa de juro neutra, para recuperar apenas o valor real emprestado, sem encargo financeiro adicional.
O ministro participou hoje do último seminário regional para debater propostas de recriação da Sudene, extinta há dois anos.
Ciro Gomes disse que os incentivos serão prioritário para os empreendimentos da região do semi-árido nordestino, onde existe maior concentração de pobreza, e que a isenção no imposto de renda deverá ser ampliada de 75% para 100% para as empresas que investirem no semi-árido.
O ministro assegurou que a mais importante missão da nova autarquia será promover a inclusão social. "Antigamente a função da Sudene era germinar crescimento econômico e agora vai promover a inclusão social, atuando simultaneamente em daus frentes: aumentando a base produtiva e criando caminhos para repartir terra, água, educação, que também estão gravemente concentradas no nordeste".
A Sudene terá, em números de hoje, orçamento de R$ 1,9 bilhão.
O ministro disse que embora não haja um prazo determinado para reabertura da Sudene, espera que todo o processo de institucionalização, gerenciamento, abertura de concurso público destinado a contratação de funcionários e instalação de curso para capacitação do quadro técnico, esteja concluído até dezembro deste ano.
O ministro Ciro Gomes também anunciou a liberação de R$ 4,7 milhões, para a conclusão das obras da Adutora do Oeste, que vai beneficiar mais de 100 mil pessoas em cinco municípios do sertão pernambucano, e visitou, em companhia do governador em exercício, José Mendonça Filho, e do secretário de Infra-estrutura, Fernanco Dueire, a barragem de Jucazinho, em Surubim.
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