Os médicos do Palmeiras e o goleiro Marcos não estão falando a mesma língua. Mesmo reclamando de fortes dores na virilha, desde a partida contra o Botafogo, sábado, o jogador foi liberado para treinar. Marcos até que tentou participar do treino na terça-feira, ignorando as dores que dizia sentir, mas não conseguiu. O goleiro reclamou do problema especialmente quando tentou defesas em bolas baixas.
Em uma conversa com o reserva Sérgio, disse que enfrentou o Botafogo com dores quase insuportáveis. Depois de meia hora de treino, Marcos informou ao preparador de goleiros, Carlos Pracidelli, sobre o problema. Posicionou-se no gol e pediu para que o trabalho continuasse. Foi irônico.
- Pode chutar assim mesmo. Os médicos acham que eu estou bom. Para eles, me machuco em um dia e fico bom no outro. Se me arrebentar hoje, fico fora das partidas. Mas pode chutar assim mesmo que estou liberado para trabalhar.
Pracidelli interrompeu o treinamento e assumiu a responsabilidade pela decisão. Em seguida, pediu para que um dos médicos do clube fosse chamado. Apareceu Maurício Bezerra e depois de uma longa conversa do trio, Marcos deixou o campo.
Na quarta-feira, a informação oficial da assessoria de imprensa do clube era a de que o atleta fazia fortalecimento muscular na bicicleta e na esteira. A participação de Marcos no jogo contra o América-MG ainda é incerta.
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