Os Hospitais Anchieta e Universitário Municipal (HMU) realizaram, dia 27 de junho, festas juninas para seus funcionários e pacientes. Comidas e músicas típicas, além de muita animação foram os principais ingredientes do evento.
O talentoso e reconhecido instrumentista, Osvandinho do Acordeon, deu o tom junino no “Arraiá do HMU”. Integrando e embalando os presentes, tocou sucessos de Luiz Gonzaga, Elba Ramalho e temas de novelas. “Adorei o show, é muito bom ter uma atividade que nos distraia enquanto ficamos internadas com nossos bebês”, disse Daniele Pimenta Albuquerque Santos, paciente do Método Canguru.
Para aqueles que não puderam sair de seus leitos, Osvandinho foi até lá e fez uma apresentação especial. Ao som da melodia da música Carinhoso, a emoção tomou conta de todos. “Mexeu com a minha alma e os meus bons sentimentos”, contou Jorge Luiz Francisco da Silva, internado há um ano e meio com problemas musculares degenerativos.
No Hospital Anchieta, quatro violeiros se revezaram no entretenimento. Alguns até resolveram cantar junto, promovendo um karaokê improvisado. “É uma alegria poder ficar com os outros pacientes e os enfermeiros, afinal eles são a nossa família enquanto estivermos aqui”, salienta Luiz Antonio Moni, que se recupera de uma cirurgia intestinal.
A alimentação foi cuidadosamente elaborada pelas nutricionistas dos dois hospitais. Enfermeiros e copeiras orientaram aqueles pacientes com dietas específicas. Pouco sal na pipoca e bolos dietéticos também fizeram sucesso, junto com o pinhão e a batata-doce.
Os eventos são parte do Programa de Humanização, realizado nesses hospitais, que conta ainda com apoio de dezenas de voluntários. “Queremos que tenham, na medida do possível, uma qualidade de vida enquanto estiverem internados, já que a permanência prolongada pode agravar o estado emocional e retardar a recuperação”, comenta Maria de Almeida Pereira, Mari como é conhecida, coordenadora do Serviço de Apoio Social do HMU.
Quem é voluntário uma vez garante ser contagioso. “Sempre quis fazer algo do gênero, mas nunca havia sido convidado”, afirma Osvaldinho. “Tocar para eles foi mais importante e emocionante para mim do que a apresentação que fiz para a Rainha Elizabeth.”
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