Palmeiras bate Ponte Preta pela 14ª rodada do Paulistão 2014

 

Esporte - 15/03/2014 - 21:17:20

 

Palmeiras bate Ponte Preta pela 14ª rodada do Paulistão 2014

 

Da Redação com agências

Foto(s): Terra

 

Em partida emocionante no Pacaembu, o Palmeiras venceu a Ponte Preta por 3 a 2 no sábado e continuou na luta pela melhor campanha do Campeonato Paulista

Em partida emocionante no Pacaembu, o Palmeiras venceu a Ponte Preta por 3 a 2 no sábado e continuou na luta pela melhor campanha do Campeonato Paulista

Com gol aos 43min do segundo em partida extremamente emocionante, o Palmeiras venceu a Ponte Preta e se credenciou a terminar a primeira fase do Campeonato Paulista com a melhor campanha. Neste sábado, no Pacaembu, em São Paulo, a equipe fez 3 a 2 em confronto com dois pênaltis, “virada relâmpago” e diversas chances de gol. 

Com o resultado, o Palmeiras chega aos 35 pontos no Grupo D – a liderança e a classificação já estavam garantidas anteriormente. Por enquanto, tem o melhor desempenho, mas pode ser alcançado pelo Santos, que tem 32 pontos no Grupo C, joga no domingo contra o Rio Claro e tem melhor saldo de gols. A liderança geral do Estadual daria vantagem de decidir em casa no mata-mata.

O Santos é justamente o próximo adversário do Palmeiras no Estadual: as equipes se enfrentam no próximo domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro. No mesmo dia e horário, a Ponte Preta pega o Mogi Mirim no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Com 24 pontos, a equipe ainda luta pela segunda posição do Grupo C e pela consequente classificação às quartas de final.

O jogo começou com um susto para o torcedor palmeirense. Logo aos 2min, Magal cruzou da esquerda e Rossi cabeceou para o gol, carimbando a bola no lateral Juninho; na sobra, com o goleiro Fernando Prass vencido no lance, o jogador da Ponte Preta empurrou para o gol e abriu o placar no Pacaembu. A torcida reagiu imediatamente, e o anfitrião começou grande período de pressão.

Durante todo o primeiro tempo, o Palmeiras se manteve em cima da Ponte Preta, organizado por Bruno César, que foi um dos mais acionados. A equipe de Campinas, por sua vez, jogou no contra-ataque e levou perigo constante ao anfitrião, que esteve à mercê. O segundo gol, no entanto, não saiu. Até o intervalo, o time se segurou atrás e manteve a vantagem.

No segundo tempo, no entanto, o Palmeiras conseguiu uma virada relâmpago. Aos 15min, Bruno César cruzou na área, o goleiro Roberto espalmou mal e, no rebote, Eguren chutou para o gol vazio. Três minutos depois, Bruno César cavou pênalti em dividida com Thiago Carleto. Alan Kardec cobrou e virou o placar aos 18min, mandando a bola no canto esquerdo de Roberto, que escolheu o outro lado para tentar a defesa.

De forma imediata, o Palmeiras passou a se preocupar mais com a defesa e se acuou. Como resultado disso, a Ponte Preta pressionou e conseguiu também cavar um pênalti, em dividida de Silvinho com o lateral Wendel. Aos 25min, Silvinho bateu com força para mais uma vez empatar o jogo. Aos 29min, a Ponte quase virou: Antônio Flávio invadiu a área pela direita e acertou o travessão em finalização.

A partida emocionante seguiu assim até o final, quando o Palmeiras conseguiu, enfim, garantir a vitória. Aos 43min, Valdívia enfiou para Alan Kardec, que, na esquerda da área, tocou cruzado para Mendieta apenas empurrar para o gol aberto. Até os acréscimos, a Ponte Preta não conseguiu reagir mais uma vez e evitar a derrota.

O jogo

Se o Palmeiras precisava da vitória para continuar caçando o Santos na busca pela melhor campanha da primeira fase, a Ponte Preta entrava em campo para somar já os três pontos que garantem a sua classificação. E não deu nem tempo para que o quarteto ofensivo de Gilson Kleina fosse avaliado.

Logo aos dois minutos, a Macaca mostrou um já costumeiro problema no Palmeiras: Juninho. Magal passou nas costas da zaga pela esquerda do ataque campineiro, levantou a cabeça para olhar Juninho avançar e deixar Rossi totalmente livre na pequena área e cruzou com precisão para o atacante. Na ânsia de recuperar seu erro o lateral esquerdo ainda rebateu a cabeçada do ponte-pretano, mas a bola voltou aos pés do rival, que soltou a bomba para abrir o placar.

Já satisfeita com o gol, mesmo tão cedo, a Ponte Preta resolveu apenas defender. Não se esforçou nem para contra-atacar, bloqueando sua grande área. O Verdão, então, descobriu que Valdivia, Bruno César, Leandro e Alan Kardec não eram suficientes. Sem Wesley, ausente por lesão muscular, a aposta em Eguren e França era frágil na tentativa de levar a bola para a frente.

Mesmo com espaço livre até a intermediária alvinegra, a bola só chegava em algum chutão, vindo muitas vezes de Fernand Prass, amortecido por Alan Kardec ou Valdivia em disputa pelo alto. Para piorar, Bruno César e Leandro pareciam atuar invertidos, com o meia trocando de posição com Valdivia pela direita e Leandro confortavelmente parado perto da grande área. Assim, a equipe não conseguia entrar na grande área.

Até que Juninho resolveu se redimir, virou opção pelos lados e acordou o time. Aos 34 minutos, o lateral esquerdo dominou com estilo, de cabeça, uma bola que sobrou no meio-campo, deixou dois adversários no chão, tabelou com França e rolou para Valdivia bater rente ao canto esquerdo rasteiro de Roberto. Foi, então, inaugurada uma sequência de dez minutos de intenso trabalho para o goleiro da Macaca.

Aos 35, Valdivia bateu bem de novo. E até Bruno César, apareceu, arriscando em chute que passou rente ao travessão. A Ponte, obrigada a dar um passo para trás, ficou acuada e passou a fazer faltas para proteger sua área. Em uma delas, Bruno César obrigou Roberto a se esticar para tirar a bola de seu ângulo esquerdo.

Na volta do intervalo, Vadão deixou claro que continuaria retrancando seu time, sacando Bruno Silva e Adrianinho, os únicos meio-campistas que tinham cartão amarelo. Assim, se a pressão continuasse, ainda seria possível parar o Verdão com falta. Como o Palmeiras continuou em cima, ainda entrou o lateral esquerdo Carleto no lugar do atacante Rossi, aos 14, reforçando ainda mais a defesa.

Mas, de tanto recuar, o empate era inevitável. E surgiu graças a uma falta duvidosa sofrida por Valdivia, aos 15 minutos. Bruno César cobrou e o goleiro Roberto rebateu nos pés de Eguren, que não economizou na força para colocar a bola nas redes, despertando alegria e alívio nos presentes.

Não satisfeito com o empate, o Palmeiras contou com o ânimo de Valdivia e Bruno César. O chileno deu o bote em rival para roubar a bola na linha de fundo e a jogada continuou com Bruno César entrando na área e caindo após ser tocado por Carleto. Pênalti marcado em jogada de uma das alternativas defensivas de Vadão. Na cobrança, Alan Kardec converteu.

A alegria da virada, contudo, durou pouco. A Ponte lembrou que era necessário atacar e, quando foi à frente, Silvinho também foi derrubado na grande área em choque com Wendel, aos 24 minutos. A torcida gritou o nome de Fernando Prass, mas o próprio Silvinho soltou a bomba para empatar.

Com o time cansado, Kleina trocou Bruno Cèsar, França e Leandro para apostar em Patrick Vieira, Mendieta e Vinicius. Com o ataque renovado, sofreu ao ver Antonio Flavio passar nas costas de Juninho para acertar o travessão de Fernando Prass, aos 30 minutos. Dez minutos depois, Sivinho chutou fraca na frente de Fernando Prass.

Mas Leandro, em uma de suas últimas jogadas, já tinha feito fila para Alan Kardec quase marcar um golaço tentando buscar o ângulo. E as novas alternativas ofensivas foram ainda mais eficientes. Aos 42, Valdivia deu lindo passe para Alan Kardec que rolou para Mendieta, com o gol vazio à frente, confirmar a virada.


FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 3 X 2 PONTE PRETA

Local:   estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP) 

Data: 15 de março de 2014, sábado

Horário: 16 horas (de Brasília) 

Árbitro: Marcelo Rogério (SP) 

Assistentes: Daniel Luis Marques e Patricia Carla de Oliveira (ambos de SP) 

Assistentes adicionais: Vinicius Furlan e Regildenia de Holanda Moura (ambos de SP) 

Cartões amarelos: Wendel (Palmeiras). Bruno Silva, Diego Sacoman, Adrianinho, Carleto, Alef (Ponte Preta)


GOLS

PALMEIRAS: Eguren, aos 15, Alan Kardec, aos 17, e Mendieta, aos 42 minutos do segundo tempo

PONTE PRETA: Rossi, aos 2 minutos do primeiro tempo. Silvinho, aos 25 minutos do segundo tempo


PALMEIRAS: Fernando Prass; Wendel, Lúcio, Tiago Alves e Juninho; Eguren, França (Mendieta) e Valdivia; Bruno César (Patrick Vieira), Leandro (Vinícius) e Alan Kardec - Técnico: Gilson Kleina

PONTE PRETA: Roberto; Ferrugem, César, Diego Sacoman e Magal; Bruno Silva (Neílson), Alef e Adrianinho (Bida); Silvinho, Antônio Flávio e Rossi (Carleto) - Técnico: Vadão



Mendieta definiu a vitória do Palmeiras por 3 a 2 contra a Ponte Preta

Mendieta definiu a vitória do Palmeiras por 3 a 2 contra a Ponte Preta

Eguren fez o primeiro gol do Palmeiras contra a Ponte Preta

Eguren fez o primeiro gol do Palmeiras contra a Ponte Preta

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