A campanha do PT em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, passa por mais uma crise. Não bastasse o desgaste político da legenda e os baixos índices alcançados pelo candidato a prefeito Tarcísio Secoli, agora a campanha irá concentrar seus recursos financeiros na campanha de alguns vereadores.
Além dos oito vereadores do PT, outros quatro de legendas aliadas apoiaram a empreitada do pré-candidato do PT, Tarcísio Secoli. De acordo com avaliação de analistas políticos de campanhas adversárias, o PT deverá eleger entre quatro a cinco vereadores em 2016.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC aposta em Ana Nice que deve substituir o espaço de Paulo Dias que permaneceu na Câmara de Vereadores do município por dois mandatos e que atualmente ocupa a cadeira de secretário de Educação após a saída de Cleusa Repulho, acusada de desvio de recursos em caso investigado pelo GAECO.
Ana Nice, diretora executiva e coordenadora da Comissão de Mulheres do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC já elegeu diversos nomes como Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (deputado federal), José Ferreira (vereador por oito mandatos em São Bernardo), Teonílio Barba (deputado estadual), Carlos Grana (prefeito de Santo André), Paulo Dias e Luiz Marinho (ex-ministro de Lula e atual prefeito por dois mandatos em São Bernardo do Campo).
A crise se instalou com a notícia na pré-campanha petista. Diversos pré-candidatos a vereador na chapa (PT e aliados) que caminha junto a Tarcísio disseram que receberam convites da oposição, sendo os principais Alex Manente, PPS, e Orlando Morando, PSDB, mas afirmaram que irão continuar dentro da incursão petista. Entre os partidos que discordam da administração e condução da campanha petista são PR, PDT e PTdoB.
José Albino, que conduziu o encontro para a informar a centralização dos recursos em somente alguns candidatos, deve sofrer novas pressões para alterar a forma de ação.