Campanha do PT em São Bernardo centraliza recursos em alguns vereadores e abre nova crise

 

ABCD - 08/07/2016 - 22:25:23

 

Campanha do PT em São Bernardo centraliza recursos em alguns vereadores e abre nova crise

 

Da Redação .

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Luiz Marinho e José Albino, ambos do PT

Luiz Marinho e José Albino, ambos do PT

A campanha do PT em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, passa por mais uma crise. Não bastasse o desgaste político da legenda e os baixos índices alcançados pelo candidato a prefeito Tarcísio Secoli, agora a campanha irá concentrar seus recursos financeiros na campanha de alguns vereadores.

Além dos oito vereadores do PT, outros quatro de legendas aliadas apoiaram a empreitada do pré-candidato do PT, Tarcísio Secoli. De acordo com avaliação de analistas políticos de campanhas adversárias, o PT deverá eleger entre quatro a cinco vereadores em 2016.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC aposta em Ana Nice que deve substituir o espaço de Paulo Dias que permaneceu na Câmara de Vereadores do município por dois mandatos e que atualmente ocupa a cadeira de secretário de Educação após a saída de Cleusa Repulho, acusada de desvio de recursos em caso investigado pelo GAECO.

Eleições 2016

Ana Nice, diretora executiva e coordenadora da Comissão de Mulheres do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC já elegeu diversos nomes como Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (deputado federal), José Ferreira (vereador por oito mandatos em São Bernardo), Teonílio Barba (deputado estadual), Carlos Grana (prefeito de Santo André), Paulo Dias e Luiz Marinho (ex-ministro de Lula e atual prefeito por dois mandatos em São Bernardo do Campo).

A crise se instalou com a notícia na pré-campanha petista. Diversos pré-candidatos a vereador na chapa (PT e aliados) que caminha junto a Tarcísio disseram que receberam convites da oposição, sendo os principais Alex Manente, PPS, e Orlando Morando, PSDB, mas afirmaram que irão continuar dentro da incursão petista. Entre os partidos que discordam da administração e condução da campanha petista são PR, PDT e PTdoB.

José Albino, que conduziu o encontro para a informar a centralização dos recursos em somente alguns candidatos, deve sofrer novas pressões para alterar a forma de ação.

 



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