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Uma queniana realizou uma circuncisão nela própria com uma navalha para ganhar a aprovação dos pais e de seu marido, que a rejeitaram por ela não ter passado pelo ritual, informou um jornal na sexta-feira.
A mulher de 20 anos disse que seu marido a expulsou de casa quando ela estava grávida, depois que seus pais disseram que as tradições deles não permitiam uma mulher não-circuncisada na família, disse o Kenya Times.
A mulher realizou a circuncisão na terça-feira, na casa de seus pais, no distrito de Meru North, cerca de 200 quilômetros nordeste da capital Nairóbi, antes de limpar o local com uma mistura de anti-séptico e remédios herbais.
A circuncisão feminina é bastante difundida entre muitas comunidades quenianas, que a descrevem como um ritual de passagem da infância para a maturidade, que limita a promiscuidade. Profissionais da área da Saúde descrevem a prática como mutilação feminina e dizem que causa dano físico e psicológico a longo prazo.
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