MTST quer que área invadida seja declarada para uso em moradia popular

 

ABCD - 11/10/2017 - 18:14:16

 

MTST quer que área invadida seja declarada para uso em moradia popular

 

Da Redação .

Foto(s): Reprodução Facebook

 

Número de manifestantes reduziu após o final da caminhada e poucos permaneceram no Paço Municipal aguardando do final do encontro com os vereadores do PT na Câmara

Número de manifestantes reduziu após o final da caminhada e poucos permaneceram no Paço Municipal aguardando do final do encontro com os vereadores do PT na Câmara

Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) que estiveram na Câmara Municipal nesta quarta-feira, 11, pediram aos vereadores de São Bernardo que receberam a comissão, todos vereadores do PT, que fosse apresentado um projeto de lei com o intuito de transformar o terreno invadido da MZM, no bairro Assunção, em área de interesse social para habitações populares.

A manifestação de acordo com a GCM teve, em seu ponto máximo, cerca de 400 pessoas, mas em frente ao Paço o aglomerado chegou a pouco mais de uma centena. Para os organizadores houve a adesão de mais de 1.000 pessoas na manifestação.

O encontro entre comissão de manifestantes com os parlamentares da Câmara terminou no início da tarde. Somente os vereadores petistas estiveram no encontro para dialogar com os integrantes do MTST entre eles Joilson Santos, Ana Nice Martins, José Luís Ferrarezi, Tião Mateus e Toninho da Lanchonete. Além deles, representando a Câmara, apenas membros do corpo jurídico e administrativo foram ao encontro. Os demais vereadores foram uníssonos ao dizerem não concordar com a invasão e que, por isso, não iriam receber os manifestantes.

O presidente da Câmara, Pery cartola, suspendeu a sessão no início da manhã por falta de "quórum".

O MTST também solicitou aos vereadores do PT a realização de audiência pública para tratar sobre o problema de moradias em São Bernardo.

Pery Cartola afirmou que não é prerrogativa de vereador apresentar projeto de lei para transformar uma área específica em Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social), como quer o movimento e que isso só deve ser conduzido pelo Executivo. “O que pode ser feito é um vereador fazer indicação para o Executivo fazer esta lei. Não tem o que eu possa fazer. O meu compromisso é orientar as pessoas que vão à Câmara”, disse Pery Cartola.

Orlando Morando, prefeito de São Bernardo, já deu diversas declarações onde deixa claro que a administração não é parte no caso (o terreno é particular) e, sendo assim, pouco pode agir ou fazer neste caso. Outro fato é que já existe uma fila de famílias aguardando receber moradia popular e que não pode ser quebrada, de acordo com a secretaria da área de habitação.

Representantes da empresa MZM, propriettária do terreno, dizem que os invasores querem forçar uma situação que foi decidada pelo TJ-SP.

Por diversas vezes e em diversos horários a reportagem esteve no local e existiam poucos ocupantes. Na área invadida, além dos seguranças do MTST, somente as barracas, na sua maior parte vazias, preenchem o local.

 



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