Oposição interesseira!

 

Opinião - 20/12/2017 - 06:47:04

 

Oposição interesseira!

 

Vicente Barone * .

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Vicente Barone é analista político, editor chefe do Grupo @HORA de Comunicação, foi executivo de marketing em empresas nacionais e multinacionais, palestrante nacional e internacional em marketing social, cultural, esportivo e trasnporte, além de ministrar aulas como professor de 3º" e 4º graus

Vicente Barone é analista político, editor chefe do Grupo @HORA de Comunicação, foi executivo de marketing em empresas nacionais e multinacionais, palestrante nacional e internacional em marketing social, cultural, esportivo e trasnporte, além de ministrar aulas como professor de 3º" e 4º graus

Afinal de contas o que é ser de oposição?

Na maioria das vezes o que assistimos é um festival de “besteirol” que serve para que certas pessoas possam aparecer mais que as outras.

Oposição deve ser consciente e realmente fazer aquilo que venha a beneficiar o povo, o maior interessado. Mas o que presenciamos é um desfile de palavras e ataques gratuitos, sem nenhum ou quase sem compromisso com a real necessidade da população.

“Se há governo, sou contra”. Essa máxima só serve para trazer prejuízos reais a quem mais necessita. Fazer OPOSIÇÃO é uma responsabilidade muito grande, pois cada situação que aparece deve ser analisada e pesada com cuidado.

Em Santo André o prefeito Paulo Serra resolveu retirar todos os radares móveis da cidade. Não acredito, sinceramente, que seja uma decisão acertada. Existem pontos onde há casos que elevam o risco dos transeuntes com o abuso dos motoristas, mas que podem ser monitorados e punidos por meio de radares móveis. O abuso neste caso deve ser penalizado sim, portanto errou o prefeito andreense que permitiu a impunidade.

Em compensação, oposicionistas irresponsáveis, usando da decisão errônea do prefeito Paulo Serra, cobram a mesma atitude do prefeito de São Bernardo. Mas isso não passa de oportunismo eleitoreiro.

Afinal o que seria melhor para a população? Não há dúvida de que radares próximos às escolas é uma boa ação que coibe o abuso de forma a ampliar o nível de segurança dos estudantes.

Mas existem outros fatores que me incomodam ainda mais. Aprendi, quando era criança, que autoridade deve ser respeitada e, em hipótese nenhuma, mesmo que esteja errada, ser tratada com desrespeito. Na escola, na minha época, quando um professor, diretor, ou autoridade adentrava a sala, todos ficavam em pé em sinal de respeito. Diariamente, os que estudavam no período da manhã, acompanhavam o hasteamento da bandeira e cantavam o hino nacional. Isso, sem dúvida, gerava uma educação de civilidade e patriotismo, mas hoje, os defensores do absurdo, só querem desvirtuar o sentido do que é ser brasileiro e ter o orgulho das cores nacionais do pendão nacional.

Tenho saudades da minha época na escola, pois lá aprendi a ter respeito e a valorizar os símbolos de minha pátria. Hoje criaram a inversão de valores, mas parece que isto está mudando, a população não aceita mais, goela abaixo, os absurdos que tentam impor aqueles que querem manipular o povo, mesmo que essas ideias já tenham sido rejeitadas.

Caberá ao novo presidente e futuro governador de nosso grande Estado, respeitar a vontade popular. Retroceder nesse caso é valorizar o bem comum, a família e os valores que perdemos nos últimos anos.

Entre o “Politicamente Correto” e o “Patrioticamente Correto” fico, com certeza, com a segunda opção.

Feliz Natal e que 2018 traga de volta o respeito ao próximo que ficou relegado aos interesses de grupos nada patrióticos!

 



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