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Uma das modalidades que estrearão nas Olimpíadas de 2020, em Tóquio, no Japão, é o karatê. Ao lado do skate, beisebol, surfe e escalada, a arte marcial agora chega ao patamar mais alto no âmbito esportivo. Aproveitando o momento para crescer e definir os talentos brasileiros que participarão do evento mundial, os Jogos Regionais de Santo André apresentaram a disputa da modalidade nesta quinta-feira (12), em estrutura montada no ginásio da Universidade Federal do ABC (UFABC).
As competições, nas mais diferentes categorias de estilos e pesos, demonstraram nível elevado no masculino e feminino. Cidades como Taboão da Serra, São Bernardo e Santos trouxeram atletas com futuro promissor. “Esta região concentra os melhores atletas do Estados, tanto que nos Jogos Abertos do Interior sempre estão entre os primeiros. Neste momento, os atletas estão se adequando para chegar com qualidade às Olimpíadas e trazer bons resultados”, disse o técnico de Taboão da Serra, Manoel Carlos, que analisa a diferença de agora a modalidade se tornar olímpica e espera mais ajuda externa.
“O atleta agora deixa de ser amador para se profissionalizar, com isso muda totalmente a preparação quanto ao treino, alimentação, acompanhamentos, tudo que um esporte de alto rendimento exige. Precisamos incentivar mais os atletas com a cobertura da grande mídia e consequentemente a vinda de empresas. Os atletas ainda deixam de aumentar seu nível e disputar grandes competições pelo problema financeiro”, explicou.
Já o treinador de Santos, Carlos Magno, mostra que o nível dos árbitros pode ser o diferencial para a definição dos atletas. “Os árbitros subindo de nível, os atletas precisam acompanhar. Os árbitros estão cada vez mais exigentes e o atleta muitas vezes acha que marcou um ponto, quando a interpretação do árbitro é outra. Além disso, o caminho é participar das competições europeias que somam pontos para o ranking e mostram realmente a qualidade de treinamento, etc. Quem se adequar melhor nestas condições pode cavar uma vaga no Japão”, definiu.
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