O ex-prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, PT, teve os bens bloqueados após o juiz Carlos Alberto Loverra, da 1ª Vara Federal de São Bernardo, acatar pedido de liminar da procuradora federal, Fabiana Rodrigues de Souza Bortz.
"Verifico plausibilidade nos argumentos conducentes a possivel responsabilidade dos correus par atos de improbidade causadores de prejuizo ao erario, bern como afronta aos principios que informam a administração publica, ensejando o necessaria que justifica a fumus boni juris decretarção liminar de indisponibilidade dos bens dos mesmos", determina o juiz Loverra no deferimento da liminar.
O valor total do bloqueio, de ate R$ 76,1 milhões, atinge os 20 acusados, entre eles Luiz Marinho, ex-prefeito e ex-candidato a governador pelo Estado de São Paulo, pelo Partido dos Trabalhadores, PT, três ex-secretarios do governo petista (Jose Cloves, ex-vereador, Osvaldo de Oliveira Neto e Alfredo Buso), o ex-adjunto Sergio Suster, além de pessoas ligadas às empresas envolvidas na ação de improbidade administrativa, ajuizada em julho de 2017.
De acordo com o MPF, o valor do bloqueio seria para reparação aos danos causados ao erário público, além das multas previstas em legislação pertinente.
Quando candidato ao governo paulista, Luiz Marinho declarou ao TRE-SP, possuir cerca de R$ 64,5 mil em bens (Declaração expontânea de bens de candidatos às eleições gerais de 2018)
O Ministério Público Federal, MPF, já ofereceu duas denúncias ligadas ao ao conhecido Museu do "Lula" (Museu do Trabalho e dos Trabalhadores) aceitas pela Justiça.
A Operação Hefesta, deflagrada em dezembro de 2016, investigou fraudes e corrupção na licitação e execução nas obras do Museu do "Lula".
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A procuradoria federal deixa clara a ligação dos envolvidos, em evidências e provas levantadas, no desvio de recursos e na obtenção de vantagens indevidas, beneficiando agentes publicos e privados que, de acordo com a denúncia, atuavam em conluio, mediante pagamentos de serviços que não teriam sido executados e, com a agravante, de estarem superfaturados em relação aos valores praticados normalmente no mercado.
Nenhum dos envolvidos retornou aos questionamentos da reportagem até o fechamento desta matéria