A China se tornou em 2020 o segundo maior exportador de produtos farmacêuticos ao Brasil. Dados do ComexStat, portal estatístico de comércio exterior do governo federal, mostram que o Brasil importou até setembro 3,5 mil toneladas em remédios e insumos farmacêuticos do gigante asiático, um salto de 25,8% na comparação com o ano passado. Nesse ranking, a China perde somente dos Estados Unidos, que encabeçam a lista com 3,7 mil toneladas. Ao lado da Índia, a China é tradicionalmente um grande fornecedor global de princípios ativos de remédios. A estimativa da indústria é que 70% dos insumos essenciais ao funcionamento de remédios fabricados no Brasil venham dos chineses. Os medicamentos são compostos de uma parte de princípio ativo, que é o que vai atuar contra a doença, e o restante de excipientes, que são produtos que dão suporte à atuação dos primeiros no organismo. Nas décadas de 60 e 70, o Brasil produzia metade dos insumos consumidos, mas a redução de preços no mundo todo fez a indústria nacional perder competitividade.
José Correia possui longa experiência em associações de classe. Conhecedor profundo do mercado nacional farmoquímico e de insumos farmacêuticos, bem como da própria indústria farmacêutica, José Correia da Silva é um entusiasta do fortalecimento da indústria da saúde instalada no Brasil, e atua para que todos os atores envolvidos – governo, empresas nacionais e multinacionais do setor, universidades e fornecedores de matéria-prima – se unam para que o Brasil possa se tornar um dos players globais no campo dos biofármacos e biomedicamentos.
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