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Com a popularidade do presidente norte-americano George W. Bush caindo nas pesquisas de opinião, muitos de seus fiéis republicanos estão preocupados com a situação da economia, com o aumento dos déficits orçamentários e com a operação militar no Iraque.
Alguns acreditam que a taxa de aprovação ao seu governo, que caiu para 52 por cento em recente pesquisa CNN/USA Today, o nível mais baixo desde antes dos ataques de 11 de setembro de 2001, é apenas um revés temporário, e Bush vai reconquistar a confiança dos norte-americanos a medida que a economia continua a se recuperar a o Iraque se estabiliza.
"Acredito que há um longo caminho até que exista algum problema sério (para Bush)", disse o ex-orador da Câmara dos Deputados dos EUA Newt Gingrich, uma voz proeminente entre os republicanos.
Outros acreditam que o presidente precisa ser mais ofensivo e lutar contra os ataques dos democratas que buscam vencer as eleições presidenciais de 2004, que parecem ter encontrado suporte na contestação da política de Bush no Iraque e no corte de impostos para reanimar a economia.
"A Casa Branca precisa voltar à ofensiva e falar sobre suas idéias e políticas", disse um estrategista sênior dos republicanos em Washington, que pediu para não ser identificado.
A incapacidade da economia norte-americana de gerar novos empregos tem levantado receios entre os republicanos, particularmente os membros do Congresso que estão ouvindo mais do que gostariam em seus distritos.
A economia dos EUA perdeu mais de três milhões de empregos desde que Bush assumiu a Presidência em janeiro de 2001, uma situação que ele diz ser culpa da recessão que teve início em seu primeiro ano de mandato por conta dos ataques aéreos de 11 de setembro. Além disso, Bush atribui o desemprego aos escândalos corporativos e à guerra no Iraque.
Nova pesquisa divulgada pelo Washington Post/ABC News no domingo também mostrou que a maioria dos norte-americanos desaprova o pedido de Bush ao Congresso para recursos adicionais de 87 bilhões de dólares para financiar o exército e para os esforços de reconstrução de Iraque e Afeganistão no próximo ano. Seis de cada 10 entrevistados disseram que não apóiam a proposta, de acordo com o Post.
A sensação de que os Estados Unidos não estão tendo um comando firme no pós-guerrra no Iraque está aumentando as preocupações dos republicanos, com ataques diários contra os norte-americanos em solo iraquiano, e com Bush falhando em conseguir mais apoio internacional para ajudá-lo em Bagdá após desentendimentos com membros do Conselho de Segurança da ONU durante o conflito que derrubou Saddam Hussein.
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