O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, encara nesta terça-feira um dos discursos mais espinhosos de sua carreira, quando tenta aplacar a ira dos membros de seu partido em relação ao envolvimento da Grã-Bretanha na guerra do Iraque.
Assessores de Blair dizem que ele prometerá na conferência anual do Partido Trabalhista ouvir mais as preocupações populares, mas se recusará a desistir das polêmicas reformas do setor público.
O primeiro-ministro sabe que terá de ser convincente, demonstrando que seu governo não está à deriva, após mais de seis anos no poder.
Uma pesquisa no domingo mostrou que 41 por cento dos membros do partido querem que o premiê renuncie antes das próximas eleições.
Muitos trabalhistas prefeririam um governo comandado pelo ministro das Finanças, Gordon Brown, que consideram mais fiel às raízes socialistas do partido.
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