Harvard Impedida de Aceitar Estudantes Estrangeiros por Decisão Governamental dos EUA

 

Internacional - 22/05/2025 - 17:53:28

 

Harvard Impedida de Aceitar Estudantes Estrangeiros por Decisão Governamental dos EUA

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / pexels / Matthis Volquardsen

 

Universidade considera a medida deTrump uma ação retaliatória contra estrangeiros, cerca de 30% do alunos hoje

Universidade considera a medida deTrump uma ação retaliatória contra estrangeiros, cerca de 30% do alunos hoje

Sob a administração de Donald Trump, o governo dos EUA implementou uma medida drástica que suspendeu a autorização de Harvard para aceitar estudantes internacionais. O Departamento de Segurança Interna (DHS) comunicou que alunos estrangeiros já matriculados seriam forçados a se transferir ou perderiam sua situação legal no país.

A Secretária de Segurança Interna da época, Kristi Noem, ordenou o cancelamento da certificação de Harvard junto ao Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio (SEVP), conforme declarado pelo DHS. A universidade contestou a ação, classificando-a como ilegal.

A justificativa para a decisão foi a recusa de Harvard em fornecer informações previamente solicitadas por Noem a respeito de alguns de seus estudantes estrangeiros. A secretária declarou que sua gestão estava "responsabilizando Harvard por promover a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês em seu campus". Ela enfatizou que a admissão de estudantes estrangeiros é um privilégio, não um direito, e que as universidades utilizam as mensalidades mais elevadas desses alunos para aumentar suas expressivas doações.

Harvard considerou a medida uma retaliação que poderia causar sérios danos à instituição. Em um comunicado, a universidade afirmou que "a ação do governo é ilegal. Estamos totalmente empenhados em manter a capacidade de Harvard de receber estudantes e acadêmicos internacionais, que vêm de mais de 140 países e enriquecem a universidade – e esta nação – imensamente". A Casa Branca não se manifestou imediatamente sobre o assunto.

Essa ação representou um agravamento significativo na campanha do governo Trump contra a prestigiada universidade da Ivy League em Cambridge, Massachusetts. Harvard havia se tornado um dos alvos institucionais mais proeminentes da administração republicana. Trump havia se empenhado em reformar faculdades e escolas particulares nos EUA, alegando que elas promoviam ideologias "antiamericanas", "marxistas" e de "esquerda radical". Ele criticou Harvard, em particular, por contratar democratas reconhecidos para posições de professor ou liderança.

* Com informações da Harvard University, entre outras

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