Dólar e Bolsa Sobem: Acordos de Trump e IOF no Radar dos Investidores

 

Economia - 26/05/2025 - 17:32:20

 

Dólar e Bolsa Sobem: Acordos de Trump e IOF no Radar dos Investidores

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / pexels / Kaboompics.com

 

Se confirmado o movimento, a tendência é que ele atraia capital para mercados emergentes, como o Brasil… - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/05/26/dolar---bolsa-26-de-maio-de-2025.htm?cmpid=copiaecola

Se confirmado o movimento, a tendência é que ele atraia capital para mercados emergentes, como o Brasil… - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/05/26/dolar---bolsa-26-de-maio-de-2025.htm?cmpid=copiaecola

A cotação do dólar à vista encerrou o dia em alta em relação ao real, registrando valorização de 0,52% e sendo negociado a R$ 5,675. O dólar turismo também subiu, fechando com alta de 0,22%, a R$ 5,892. No mesmo dia, a Bolsa de Valores manteve a tendência de alta desde a abertura, com avanço de 0,23%, atingindo 138.136,14 pontos.


Fatores que Impulsionaram o Dólar e a Bolsa

A valorização do dólar foi influenciada por dois principais fatores: o feriado de "Memorial Day" nos Estados Unidos, que manteve o mercado financeiro americano fechado, e as negociações comerciais entre Donald Trump e a União Europeia. Trump anunciou o adiamento da implementação de tarifas de 50% sobre o bloco europeu de 1º de junho para 9 de julho. Essa postura mais branda do ex-presidente americano gerou um alívio temporário no mercado, com repercussões positivas. O S&P futuro, por exemplo, registrou alta de 1,3% em reação à expectativa de um tom mais conciliatório de Trump.


Desempenho da Bolsa de Valores

A Bolsa de Valores iniciou o pregão com uma alta de 0,13%, consolidando um ganho de 0,23% ao final do dia. Esse desempenho foi impulsionado por:

  • Dados Econômicos Otimistas: Analistas elevaram a projeção de crescimento da economia brasileira para este ano para 2,14%, de 2,02% anteriormente, segundo a pesquisa Focus do Banco Central.
  • Déficit em Transações Correntes Menor: O Brasil registrou um déficit de US$ 1,35 bilhão em transações correntes, abaixo da expectativa de US$ 2 bilhões.
  • Otimismo com Corte de Juros nos EUA: Há uma expectativa de corte nas taxas de juros americanas. Nove das 19 autoridades de política monetária do Federal Reserve (Fed) sinalizaram uma possível redução da taxa para a faixa de 3,75% a 4,00% até o final do ano. Um corte de juros nos EUA tende a atrair capital para mercados emergentes, como o Brasil.

Apesar do otimismo, o aumento do dólar também reflete a cautela dos agentes econômicos em relação a medidas domésticas recentes, como o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), e a persistente incerteza fiscal no Brasil, que ainda impactam a confiança no país.

Mas dólar em alta também indica cautela em torno do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). "O dólar comercial abriu em R$ 5,65, em alta, o que evidencia a cautela dos agentes econômicos diante das recentes medidas domésticas, como o aumento do IOF, e da persistente incerteza fiscal, fatores que ainda pesam na confiança sobre o país", diz Ros.

* Com informações da Reuters e outras agências

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