O Vulcão Etna, localizado na ilha da Sicília, no sul da Itália, entrou em erupção novamente, expelindo uma densa coluna de fumaça, cinzas, rochas e magma incandescente. As explosões, que foram acompanhadas de um aumento significativo nos tremores vulcânicos, são resultado de uma atividade estromboliana na cratera sudeste do vulcão.
Autoridades Tranquilizam, mas Pedem Cautela
Apesar da intensidade da erupção, as autoridades italianas, incluindo o governador da Sicília, Renato Schifani, e a Defesa Civil, garantiram que não há perigo iminente para a população. O material expelido não ultrapassou o Vale do Leão, uma área a 2.800 metros de altitude, frequentada por turistas durante a subida ao Etna.
No entanto, Salvo Cocina, responsável pela Defesa Civil siciliana, recomendou "extremo cuidado" e que turistas evitem a região do cume do vulcão "até novo aviso", devido à "potencial evolução do fenômeno".
Monitoramento Constante do INGV
O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) está monitorando de perto a situação. Câmeras térmicas confirmaram a presença de fluxos piroclásticos (cinza, rocha e magma), lava e gases em movimento ao nível do solo. Acredita-se que esse fluxo tenha sido causado pelo desmoronamento de parte da cratera sudeste.
A primeira notificação do INGV foi feita às 2h39 (horário local, 5h39 em Brasília) do domingo, 1º de junho, alertando para uma "variação súbita dos parâmetros" no vulcão. A atividade explosiva na cratera sudeste deu origem a erupções de lava, e os tremores vulcânicos atingiram "níveis muito elevados".
Apesar da espetacularidade do evento, que pode ser observado da cidade vizinha de Catânia, o aeroporto local permanece em funcionamento.
* Com diversas agências internacionais como Lusa, Reuters, Abr, CNN, entre outras
