Pelo menos quatro civis iraquianos, incluindo um garoto de 11 anos, morreram após o pior ataque individual contra forças dos Estados Unidos no Iraque desde o início da invasão para derrubar Saddam Hussein do poder.
Dezoito norte-americanos morreram em ataques de guerrilha no domingo. Quinze soldados foram mortos depois que rebeldes derrubaram o helicóptero Chinook em que viajavam perto da cidade de Falluja -- outros 21 ficaram feridos.
Na manhã de segunda-feira, 18 dos feridos chegaram à Base da Força Aérea de Ramstein, na Alemanha. Uma porta-voz do Exército em Bagdá disse que alguns serão tratados no Hospital Landstuhl, perto da base.
No final do domingo, um ataque com morteiros na cidade de Kirkuk, norte do Iraque, matou duas pessoas e feriu seis. Moradores contaram que três projéteis caíram em uma área residencial onde alguns jovens reuniam-se. Um médico local confirmou que dois morreram.
Também na noite de domingo, testemunhas disseram que um garoto de 11 anos foi morto perto de Falluja ao ser pego no fogo cruzado entre tropas dos EUA e rebeldes. Ele foi enterrado na segunda-feira e cerca de 400 iraquianos participaram do funeral, muitos deles gritando palavras de ordem islâmicas.
Na manhã de segunda-feira em Baquba, a nordeste de Bagdá, um iraquiano morreu e sete pessoas ficaram feridas quando uma bomba atingiu um ônibus, pouco depois da passagem de um comboio com membros da força de defesa civil iraquiana, disseram moradores.
Além das mortes no helicóptero, um soldado dos EUA morreu no domingo em um ataque a bomba em Bagdá e dois empreiteiros norte-americanos morreram na explosão de uma mina em uma estrada de Falluja, 50 quilômetros ao oeste de Bagdá.
O presidente dos EUA, George W. Bush, afirmou que o país não vai recuar e continuará com sua política na região.
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