O general James Jones, comandante europeu da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), alertou hoje os Estados-membros para a falta de combate a grupos extremistas africanos. “Há espaços sem lei na África que são ambientes de proliferação de terroristas, comerciantes de armas de destruição em massa e de grupos engajados internacionalmente em atividades ilegais”, advertiu o comandante da Otan.
Numa uma coletiva de imprensa em Berlim, Jones avaliou como positiva a missão da Otan no Mediterrâneo, cujo objetivo é dificultar a imigração ilegal de africanos para a Europa. Mas o militar aponta que estão sendo usadas novas rotas de tráfico e imigração, via Bálcãs.
Ele sustenta que está acontecendo um grande número de filiações a grupos extremistas, alguns de base islâmica. “Para quem está à beira do desespero, é muito fácil se converter a esses ideais”, disse, destacando que a rede Al Qaeda pode estar infiltrada na Tunísia e no Marrocos, o que ameaçaria a segurança européia, segundo o comandante.
Com agências internacionais
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