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Basta olhar o carro de frente para saber como é o Clio novo, que foi apresentado no último dia 11 deste mês em Foz do Iguaçu, no Paraná. Segundo o presidente da empresa, Pierre Poupel, o carro vai dar um impulso importante nas vendas da marca, levando a Renault a ter uma participação de mais de 5% este ano no mercado interno. No ano passado, com o Clio velho e os concorrentes atualizados, a Renault vendeu 64,3 mil unidades (somando a Scénic, Mègane e a linha de importados) e ficou com 4,5% do mercado.
As mudanças do Clio novo foram grandes, mas concentradas na parte dianteira. A traseira tem apenas alteração no conjunto de luzes da lanterna (que é a mesma) e, com exceção da nova manopla da alavanca do freio de mão, o interior do carro permanece o mesmo.
O capô tem um novo desenho, com um único vinco, no centro. O conjunto ótico é totalmente novo e é o que dá o novo aspecto do Clio. É grande, avançando ao mesmo tempo no capô e na lateral do carro e reúne todas as luzes, inclusive o pisca, posicionado no alto do farol. O pára-lama também tem um desenho diferente.
A grade dianteira é nova, assim como o logotipo, no centro (o losango da Renault). O pára-choque ganhou um friso largo de borracha, onde fica a placa e que separa a grade principal da área de ventilação entre os faróis de milha, na parte de baixo. As antigas denominações RL, RN e RT não existem mais. Agora o Clio 1.0 e 1.6 têm as versões Authentique (básica), Expression (intermediária) e Privilège (topo de linha).
Os motores são os mesmos, mas tiveram melhoramentos: o módulo da injeção é de nova geração, o que aumentou a potência dos motores. O 1.0 tem agora 70 cavalos, 2 cv a mais do que o anterior e o motor 1.6 ganhou três cavalos, ficando com 110 cv. O teste do modelo hatch com motor 1.0 foi feito em linha reta, em rodovia, com chuva, ar-condicionado ligado e dois passageiros. Claro que o aumento de potência (de cerca de 3%) foi imperceptível na prática.
A Renault optou por manter a motorização de 8 e 16 válvulas para o motor 1.0 e apenas 16 válvulas para o motor 1.6. Somente a versão Privilège 1.6 é que tem ABS e EBD (distribuição eletrônica de frenagem) com opcional. O air bag é item de série em toda a linha.
Os objetivos de venda são modestos: vender 3.800 unidades por mês (sendo 2.600 do hatch e 1.200 do sedã). Mas esses números significam crescimento de 12% em relação às vendas do ano passado.
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