TPM: Saiba como conviver com este mal que afeta tantas mulheres

 

Mulher - 25/05/2004 - 20:57:59

 

TPM: Saiba como conviver com este mal que afeta tantas mulheres

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Atualmente o sucesso feminino na vida profissional é inquestionável. A mulher moderna consegue conciliar vida familiar, carreira e atividades sociais com muito jogo de cintura e disposição

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Mas isso não significa que seja fácil para ela assumir tantos papéis. Até porque um dos principais obstáculos pode partir de seu próprio organismo e, muitas vezes, nem mesmo é encarado como um problema: a TPM. A Tensão Pré-Menstrual ou TPM afeta nada menos que 75% das mulheres em idade fértil. Destas, cerca de 8% apresentam o distúrbio em grau elevado. E apenas 7% das mulheres nunca tiveram sintomas. Sua ação pode ser tão prejudicial à vida da mulher, que não é raro ocorrerem demissões por causa de brigas ou faltas no trabalho durante a TPM. Sem contar que inúmeros acidentes são causados pela diminuição da concentração neste período. Os homens também sofrem com o problema, já que é mais difícil lidar com as mulheres durante os dias críticos da doença. “A TPM pode tornar a vida tanto da mulher quanto do homem mais difícil. Basta olhar a sua volta para constatar que sempre estamos próximos de mulheres que podem sofrer deste mal”, diz Dr Arnaldo Cambiaghi, especialista em Reprodução Humana e diretor clínico do IPGO – Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. A TPM possui inúmeros sintomas físicos e psicológicos, que variam desde a sensação de inchaço causada pela retenção de líquidos, até a instabilidade emocional, como raiva e crises de choro. Normalmente, o problema se caracteriza pela combinação de dois ou mais sintomas, que se repetem por meses seguidos. Ocorre, em média, 10 dias antes do início da menstruação e geralmente acaba no primeiro dia do fluxo menstrual. As causas do distúrbio ainda não são bem conhecidas. A maioria dos especialistas acredita que ele pode ser causado por alterações bioquímicas dos hormônios e variações nos neurotransmissores, problemas que podem ser desencadeados pelos hábitos alimentares e pelo estilo de vida. Um fator preocupante é que a maioria das mulheres ainda vê a TPM como um problema corriqueiro e inevitável, e muitas até não admitem que sofram do distúrbio. “A Tensão Pré-Menstrual é comum, mas não deve ser considerada normal”, alerta o Dr. Arnaldo. O médico classifica quatro grupos principais de TPM. O primeiro grupo é formado por mulheres cujos sintomas predominantes são a agressivi-dade e a ansiedade. O segundo, engloba aquelas que apresentam grande quantidade de alterações afetivas, como, por exemplo, os sintomas depressivos. O terceiro grupo é composto pelas mulheres que possuem alterações físicas, resultantes da retenção de líquidos. E o quarto grupo é formado por aquelas que sentem, durante o período, mudanças alimentares, como a falta de apetite ou o desejo insaciável por determinado alimento. Isso não significa que a mulher não possa ter sintomas de dois ou mais grupos durante a TPM, porém sua classificação depende do sintoma mais comum. Para tratar do problema, antes de qualquer atitude deve-se consultar um ginecologista, pois a TPM é um distúrbio que varia de mulher para mulher. Só uma análise individual pode indicar o tratamento adequado. Além disso, ressalta Dr Arnaldo, mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares também são muito importantes para combater o problema. “A mulher deve beber bastante água, evitar doces e alimentos gordurosos e ricos em sal. Praticar alguma atividade física também ajuda, pois libera endorfina, que provoca a sensação de bem-estar”, aconselha Cambiaghi. O especialista também dá dicas para os homens conviverem melhor com as mulheres nesse período. “Ajude nas tarefas domésticas e deixe as críticas para um outro momento. Colabore para que ela mantenha distância do café, cigarro e álcool”, aconselha Dr. Arnaldo. O Dr. Arnaldo Cambiaghi é especialista em Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO).

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