"Rebeldes" do PT mantêm crítica a valor do mínimo

 

Nacional - 28/05/2004 - 02:10:04

 

"Rebeldes" do PT mantêm crítica a valor do mínimo

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O presidente do PT, José Genoino, não conseguiu convencer os 22 deputados "rebeldes" a apoiar o salário mínimo de R$ 260, fixado pelo governo. Apesar dos argumentos de Genoíno sobre as restrições de Orçamento, após o encontro, em Brasília, os petistas divulgaram documento reiterando posição a favor de um salário mínimo maior. Apesar de a Executiva do PT ter se posicionado a favor do mínimo de R$ 260, Genoíno evitou falar sobre punições aos que votarem contra o valor. "Não estamos enfrentando o governo, queremos mostrar que nos sentimos excluídos das decisões. Nós queremos ser convencidos", disse a deputada Maninha (PT-DF), uma das signatárias do documento, que inclui ainda os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT) e Paulo Paim (PT-RS). O grupo não apresentou proposta de reajuste, mas alguns líderes do PT defendem que o governo tem condições de elevar o valor para até R$280. Os "rebeldes" - que incluem 21 deputados e uma senadora - pediram a Genoino que marque uma reunião entre os líderes do grupo e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles disseram a Genoino que não pretendem, mas poderão votar contra o governo se não houver negociação. O deputado Ivan Valente (SP) chegou a ameaçar que o governo pode ter "uma surpresa desagradável" caso mantenha uma postura "inflexível". Após o encontro, o líder do PT na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), marcou para a próxima quinta-feira uma nova reunião para discutir a questão. Os parlamentares avessos ao reajuste também prometem aumentar os esforços para apresentar alternativas ao valor.

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