Governo entra em queda livre

 

Opinião - 26/06/2004 - 21:24:48

 

Governo entra em queda livre

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Sintomas temerários cercam o governo federal petista

Sintomas temerários cercam o governo federal petista

Simultaneamente à divulgação de mais uma pesquisa CNT/Sensus, dando conta de que a popularidade do Governo Lula caiu de 34,6% em maio para 29,4%, no Rio de Janeiro uma gigantesca vaia ao presidente da República, que chegava para o velório do ex-governador Leonel Brizola, soma-se aos sintomas preocupantes do desempenho da equipe governamental. O agrado do eleitorado com a atuação de Lula presidente vem numa contínua decadência, desde o segundo semestre do ano passado, mas ele não está sozinho nessa queda. A avaliação popular sobre o Governo como um todo era de 27,7% 'regular' e a 'negativa' (ruim ou péssima), de 20,6%, mas esses números deram um extraordinário salto em junho, para respectivamente 44,2% e 24,1%. Isso em 24 estados de cinco diferentes regiões do país pesquisados pela Sensus, sob encomenda da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Esse crescimento da parte negativa talvez se respalde na manutenção da alta taxa de juro oficial (Selic mantida a 16% ao ano), pelo Banco Central, e nos índices de desemprego tão elevados. Ou, talvez, pela divulgação mensal, por parte do Ministério da Fazenda, dos recordes batidos com arrecadação de impostos e superávits primários na balança comercial totalizando muitos bilhões de dólares, e de uma retomada do crescimento da economia que só os números do Governo mostram. As estradas permanecem intransitáveis, a corrupção mostra novos capítulos a cada dia (nos próprios ministérios, como Previdência e Saúde), os lucros das instituições bancárias chegam à estratosfera, mas a classe média está cada vez mais pobre, e os pobres cada dia mais famintos. O período da pesquisa não atingiu o resultado que deverá fazer despencar, ainda mais, a popularidade e aprovação do governo Lula, o anuncio e aprovação do novo salário mínimo de R$ 260. Daí a reação de uma parte do povo do Rio de Janeiro, Estado que deu ao presidente Lula uma formidável votação nas eleições. Ao gritar e cantar, na chegada de Lula ao Palácio Guanabara, uma música que falava em 'traição', não se referiam aqueles eleitores pedetistas apenas ao ex-governador Leonel Brizola, que jazia ali num caixão, e que seria a vítima, mas sim a eles próprios, em cobrança ao voto que deram pelas mudanças. Que, até hoje, não surgiram na prática. E bom saber que no momento em que Lula chegava ao velório, a Câmara dos Deputados Federais ainda não tinha derrubado o valor de R$ 275 aprovado no Senado. O único deputado federal do PT por São Bernardo, o Vicentinho, PT, que é o pré-candidato petista a prefeito na cidade, foi um dos que votou contra o aumento do mínimo para R$ 275 mantendo nos míseros R$ 260. De acordo com o deputado, seu voto foi por lealdade, conforme declarou à imprensa. Ora, afinal de contas, aquele que é eleito deve ser leal ao partido ou aos eleitores? Ivan Valente, PT, votou com seus eleitores e disse “sim “ para o mínimo de R$ 275 proposto pelo Senado. Vejamos a frase do deputado federal de São Bernardo, Vicentinho, PT. “O aumento de 100% é viável, não quebra o caixa de ninguém e ainda gera consumo e empregos”, disse Vicentinho em 1º de maio de 1997 quando ainda era presidente da CUT ao jornal “O Estado de São Paulo”.

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