O Projeto Sereias do Riacho, parceria entre a Prefeitura de São Bernardo e a ONG Barong, formou sua segunda turma de “sereias” nesta quarta-feira, dia 1º de setembro. O grupo de 25 mulheres fez avaliação oral e escrita, assistiu vídeo gravado durante o curso, dinâmica utilizada para retomar os temas apresentados, e recebeu certificados. Também houve confraternização organizada pelas participantes e apresentação da cantora de MPB (música popular brasileira), Patrícia Nabeiro.
Para a coordenadora do projeto, Regiane Garcia Rodrigues, o sucesso do curso depende do grupo. “O grupo foi muito participativo, interessado e espontâneo. Formamos um vínculo bom, deixando as participantes bem à vontade para perguntar e tirar suas dúvidas”.
O grupo foi unânime em dizer que o projeto é excelente e pediu a continuação dos encontros para discutir outros assuntos. “Aprendi a gostar mais de mim. O diálogo com o meu marido aumentou. Todas as quartas-feiras ele queria saber o que eu havia aprendido no curso e conversávamos sobre o tema”, disse a “sereia” Viviane Caldas Rocha de Oliveira. Para Rosenilda Cecília Pires da Silva, as aulas superaram sua expectativa. “Tive um melhor conhecimento sobre as DST’s e o meu próprio corpo, além de fazer novas amizades. À noite, eu estudo e vou passar tudo o que aprendi para as minhas colegas”.
O segundo grupo contou ainda com a participação de outros profissionais de saúde como fisioterapeuta, enfermeira e socióloga, que enriqueceram as aulas.
Projeto - No Projeto Sereias do Riacho, os grupos têm 32 horas aulas sobre saúde sexual e reprodutiva. As participantes se tornam aptas a reproduzir o conteúdo do treinamento para seus pares e para a comunidade em geral.
As aulas abrangem auto-estima, relação de gênero, papéis da mulher na sociedade; métodos contraceptivos, auto-exame, questões ginecológicas; sexualidade feminina e masculina; prevenção às DST/Aids e ao uso de drogas; preservação do meio ambiente; como utilizar o SUS e o que é ser agente de prevenção.
Técnicas diversificadas são empregadas como música, dança e dramatização. “A forma como a informação é passada é importante para conseguirmos a mudança de comportamento, fundamental para a prevenção das doenças. As diferentes técnicas levam as pessoas a refletir sobre suas próprias vidas”, disse a coordenadora.
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