Serviço dá fim à desculpa “o e-mail não chegou”

 

Informática - 22/09/2004 - 09:24:26

 

Serviço dá fim à desculpa “o e-mail não chegou”

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

A popular desculpa de que “o e-mail não chegou” pode ter seus dias contados com os serviços que informam ao remetente quando e inclusive onde sua mensagem foi lida. Estes serviços seguem clandestinamente o rastro das mensagens, fazendo uma espécie de espionagem em um meio cada vez mais utilizado como substituto do telefone ou do correio tradicional.  A idéia não é nova. Programas de e-mail como o Outlook ou o Eudora já oferecem a possibilidade de obter um recibo que confirma que o destinatário abriu o e-mail em questão. Companhias como ReadNotify.com, ReturnReceipt.com ou didtheyreadit.com, entretanto, mantêm esta informação em segredo. Ou seja, o usuário que recebe a mensagem ignora que ela contém um recibo.  Os clientes destas empresas, que afirmam ser o funcionamento garantido inclusive quando o e-mail é lido em programas baseados na Web, como Hotmail ou Yahoo, recebem uma mensagem informando a hora, o lugar aproximado, o número de vezes e até mesmo o tempo que o destinatário gastou lendo a mensagem. O serviço da Didtheyreadit (“Eles leram?”, em inglês), uma das empresas mais populares, custa US$ 50 dólares. Quem deseja fazer um teste antes de fechar negócio, entretanto, pode assinar a opção gratuita, que permite enviar um pequeno número de “mensagens registradas” por mês. Este e outros serviços se baseiam em pequenos arquivos gráficos anexados em cada mensagem. Quando o destinatário abre o e-mail, o arquivo grava as circunstâncias do intercâmbio, como a hora ou a localização geográfica aproximada. No entanto, de acordo com especialistas em informática, o funcionamento não é cem por cento garantido, já que alguns serviços de e-mail podem ser configurados de forma a bloquear estes pequenos espiões. Alex Rampell, presidente da companhia de software que lançou o didtheyreadit.com, compara seu serviço ao telefone que permite saber o número de onde a ligação está sendo feita, uma analogia que não tem a menor graça para as associações norte-americanas de defesa da privacidade, que acham que o mecanismo efetua uma vigilância disfarçada.

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