A polícia do Rio fechou ontem o primeiro bordel virtual de que se tem notícia no País. Através de um site, proibido para internautas brasileiros, mulheres atendiam clientes estrangeiros que pagavam US$ 5 por minuto de acesso.
A casa de prostituição funcionava há um ano e meio em um prédio residencial no Centro da capital carioca com o nome de uma empresa de tecnologia. Conforme a polícia carioca, a casa tinha oito cabines equipadas com cama, computador e câmara de vídeo. As prostitutas participavam de uma sala de bate-papo e os clientes que quisessem exclusividade poderiam fazer sexo virtual com elas e pagar a conta através de seus cartões de crédito.
A polícia chegou ao local através de uma denúncia anônima e prendeu três sócios do empreendimento: um brasileiro, um venezuelano e um americano. A pena prevista para o crime é de dois a cinco anos de prisão. No momento do flagrante, dez mulheres estavam no apartamento. Eles foram ouvidas e liberadas.
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