Na primeira audiência pública da Câmara sobre a reforma sindical, o ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, foi hostilizado por sindicalistas contrários à proposta do governo, entregue este mês ao Congresso.
Os sindicalistas tentaram impedir o ministro de falar gritando "fica quieto", "pilantra" e "agente da CIA infiltrado".
Um cartaz dizia: "Reforma sindical, a PEC do superpelego". O ministro, ele próprio ex-sindicalista, não respondeu às agressões verbais, mas ficou visivelmente constrangido com as vaias.
Já o líder do PT na Câmara, Paulo Rocha, quase foi agredido ao tentar conter os sindicalistas, formados por representantes de servidores e de trabalhadores da iniciativa privada.
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