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Os advogados do argentino Leandro Desábato, do Quilmes, preso por injúria com agravante de racismo contra o brasileiro Grafite, do São Paulo, pagaram na manhã desta sexta-feira a fiança de R$ 10 mil.
Após o pagamento, realizado em uma agência bancária fora do Fórum Criminal da Barra Funda, os advogados vão levar a guia do recolhimento, um comprovante de pagamento, até o juiz que cuida do processo, Marcos Alexandre Zili, que só chega ao local às 13h.
Assim que derem entrada no alvará de soltura, os advogados farão um pedido ao juiz para que eles mesmo levem o documento que permite a libertação até o local onde Desábato está preso.
No trâmite comum, um único malote com todos os alvarás de soltura sai do Fórum apenas às 19h (de Brasília), mas os representantes do argentino querem a libertação o mais rápido possível.
No alvará de soltura. Zili vai revelar se o jogador pode retornar a Argentina ou se tem que ficar no Brasil, aguardando o seu processo.
Quando for liberado, Desábato terá ainda que ir ao IML (Instituo Médico Legal) para fazer exames de corpo de delito (toda vez que entra e sai de uma delegacia ele tem que fazer o exame para saber se foi bem tratado ou se houve alguma agressão).
Depois de passar a primeira noite no 34º Distrito Policial, na Vila Sônia, Zona Sul de São Paulo, Desábato foi transferido para o 13º DP, na Casa Verde, Zona Norte, onde está preso até agora.
O zagueiro foi preso após o jogo entre Quilmes e São Paulo, ainda no gramado do estádio do Morumbi. No final do primeiro tempo da partida, ele ofendeu o atacante Grafite, do São Paulo, com palavras racistas.
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