Desábato é solto, mas deve voltar ao Brasil

 

Esporte - 16/04/2005 - 10:06:46

 

Desábato é solto, mas deve voltar ao Brasil

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O argentino Leandro Desábato foi solto nesta tarde após pagamento de fiança no valor de R$ 10 mil e o recebimento do alvará da oficial de justiça Taís Castelli, do Fórum da Barra Funda. Desábato assinou um termo se comprometendo a retornar ao Brasil a cada ato do processo e foi liberado a retornar ao seu país de origem. Após deixar o 13º Distrito Policial na Casa Verde, onde ficou preso pela segunda noite, Desábato seguiu para o Fórum Criminal da Barra Funda. Em seguida, ele passou para o hotel na Zona Sul de São Paulo, onde está hospedada a delegação da equipe Argentina. O argentino deve deixar o Brasil num vôo, marcado para as 18h50 (horário de Brasília), conseguido pelos diretores do Quilmes para ele e mais 14 pessoas. O restante da delegação está divido em duas partes: a primeira viajará às 22h30 e a segunda neste sábado por volta das 9h20 da manhã. O Quilmes tem um compromisso pelo Campeonato Argentino neste domingo, contra o River Plate, no Monumental de Nuñez. O atraso na libertação do zagueiro argentino aconteceu, em princípio, em razão de as agências da Caixa Econômica Federal na capital paulista só abrirem às 10h. O jogador do Quilmes passará ainda nesta sexta-feira por exame de corpo de delito por um médico do Instituto Médico Legal (IML). O zagueiro teria de comparecer no IML, mas o advogado do atleta conseguiu convencer as autoridades para que um médico se dirigisse ao 13º Distrito Policial, no bairro da Casa Verde, onde estava preso Desábato. Ao deixar o 13º DP, Desábato saiu de cabeça baixa e não quis conversar com os jonalistas. O atleta foi preso logo após o jogo de quarta-feira à noite contra o São Paulo, no Morumbi, pela Copa Libertadores. Durante a partida ele ofendeu o jogador Grafite, atacante do time paulista. O atleta argentino foi indiciado pelo crime de injúria pessoal, com agravante de racismo. Neste caso, a pena prevista é de um a três anos de reclusão, mas pode ser convertida em pena alternativa, geralmente com prestação de serviços comunitários.

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