Ratzinger, o 1º papa alemão desde a Idade Média

 

Internacional - 19/04/2005 - 14:53:33

 

Ratzinger, o 1º papa alemão desde a Idade Média

 

Da Redação com AFP

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

BBC Brasil Joseph Ratzinger           Veja também:  Saiba mais » Joseph Ratzinger é eleito o novo papa » Perfil: conheça o Sumo Pontífice » Primeira fumaça do conclave é negra » Cardeais latinos chegam divididos ao conclave » Conclave começa com missa na basílica de São Pedro » Para apostadores, Ratzinger é o favorito » A história do conclave » O funcionamento do conclave      Multimídia    Animações » Como se elege o novo papa   Áudio e vídeo » Sucessão é novidade para maioria das pessoas » Para Hummes, futuro Papa deve encarar desafios da Igreja   Áudio e vídeo         Últimas de O Novo Papa   » Papa escolhe livremente nome para governar Igreja » Suíça felicita a escolha de Bento XVI » Líderes falam sobre eleição de Ratzinger » Cardeal Ratzinger, a face da corrente mais dogmática da Igreja » Todas as notícias de O Novo Papa » Todas as notícias de Mundo » Todas as notícias de João Paulo II       O novo papa Joseph Ratzinger era considerado um dos principais candidatos à sucessão devido ao seu prestígio como teólogo e por ser um guardião da doutrina. O primeiro pontífice alemão desde a Idade Média deve vir a cumprir uma função essencial para a descentralização da Igreja e para que ela não seja governada de forma monárquica. Aos 78 anos, usou sua mão-de-ferro para defender a doutrina da Igreja e, durante todo o longo pontificado de João Paulo II, puniu alguns importantes teólogos que criticavam a Igreja, em particular os latino-americanos ligados à teologia da libertação. Nascido no dia 16 de abril em Marktl am Inn, na diocese de Passau, na Baviera, Ratzinger foi ordenado sacerdote no dia 29 de junho de 1951, nomeado arcebispo de Munique em março de 1977 e proclamado cardeal em 27 de junho de 1977 pelo Papa Paulo VI. Ratzinger, que presidiu por quase 25 anos, desde 1981, a célebre Congregação para a Doutrina da Fé, conhecido como Santo Ofício da Inquisição, se tornou uma figura conhecida no Vaticano e no mundo. Chamado de Guardião do Dogma, ele combateu o sacerdócio feminino e condenou a homossexualidade, além de ser contra a comunhão aos divorciados que voltarem a se casar e a impedir o crescimento do laicismo dentro da Igreja. Mesmo assim, ele não se considera um "durão". "Eu não sou o grande inquisidor e tampouco me sinto uma Cassandra quando examino os fatores negativos na Igreja", diz ele. Até poucos anos, a candidatura de Ratzinger ao trono de Pedro era impensável, por ser símbolo de uma polarização conservadora.

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